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Regalias a policiais civis presos e propina são investigadas pelo Gaeco

16/09/21 às 08:19 - Escrito por Redação Tarobá News
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O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagra nesta quinta-feira (16) mais uma fase da Operação Imperium. No foco das investigações estão regalias e pagamento de propinas a agentes públicos. Segundo a apuração, isso estaria favorecendo sete policiais civis que estavam presos na carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba em 2020.

Além disso, de acordo com o Gaeco, também são alvos policiais civis que teriam recebido propinas entre 2017 e 2021. Eles fariam vista grossa para a prática de jogos, como a exploração de jogo do bicho e máquinas caça-níqueis. Um guarda municipal também é investigado. Ele teria passado informações privilegiadas a integrantes do grupo criminoso, o que é violação de sigilo funcional.

Nesta quinta, 17 mandados de busca e apreensão e três de medidas cautelares estão sendo cumpridos. Entre as cautelares está a instalação de tornozeleira para monitoração eletrônica.

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As determinações da Justiça estão sendo cumpridas em Londrina, Telêmaco Borba e Curitiba. Na capital, o alvo é a carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos. Outros mandados de busca são em endereços ligados a 12 agentes, um comerciante, seis empresários e uma pessoa subordinada a eles. Entre os agentes, são investigados um delegado, dez investigadores da Polícia Civil e um Guarda Municipal.

Entre os crimes estão lavagem de ativos e exploração ilegal de jogos, mediante corrupção ativa e passiva de agentes públicos.

Entenda as Regalias
Segundo as investigações, em 2020, sete policiais civis que estavam presos na carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba receberam visitas constantes de um integrante de organização criminosa que explora caça-níqueis em diversas regiões do Paraná e de São Paulo. Na prisão, o homem teria pago propinas a agentes públicos e entregado compras aos policiais presos. Os promotores contam que até churrascos teriam sido promovidos na unidade. As investigações ainda apontam que um dos policiais investigados recebeu suborno do grupo mesmo quando estava afastado de suas funções, em razão de outras supostas ilegalidades.

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