O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Clayton Camargo negou, nesta terça (5), um pedido de habeas corpus para o empresário Danir Garbossa. Ele foi preso após uma briga com um segurança do hipermercado Condor em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba no dia 28 de abril. Uma funcionária do hipermercado, Sandra Ribeiro, 45 anos, acabou morta com um tiro disparado pelo segurança durante a briga com o empresário. 

O caso ocorreu no dia 28 de abril. De acordo com a investigação e as imagens de vídeo, a confusão começou por que Garbossa se recusou a colocar a máscara de proteção para prevenção do covid-19. Ele agrediu um funcionário e depois o segurança, que reagiu e acabou disparando dois tiros, um que atingiu o empresário de raspão e outro a funcionária, que morreu na hora. O empresário foi atingido na costela de raspão e foi levado para o Hospital do Trabalhador. Após ser atendido, foi preso. O segurança Wilhan Soares pagou fiança de R$ 10 mil, autuado em flagrante por homicídio culposo e foi liberado no dia seguinte. 

Na decisão, o desembargador afirma que a prisão está embasada de forma legal. “A decisão que decretou a prisão preventiva apresenta-se devidamente fundamentada tendo deixado evidenciado o entendimento do julgador singular acerca dos pressupostos prisionais que adotou. Demais disso, a alegação de que o paciente ostenta condições pessoais favoráveis, mesmo que fossem constatadas, não seriam suficientes, por si sós, para ensejar a revogação da segregação cautelar”, diz um trecho da decisão.

A polícia investiga a responsabilidade do empresário no disparo que acertou Sandra, e não está descartado o indiciamento dele por homicídio ao final do inquérito.

Fonte: Bem Paraná