Policial

Vereadores e empresários são presos por suspeita de fraude a licitação em Ponta Grossa

15 dez 2020 às 09:24

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, Gaeco, cumpre na manhã desta terça-feira (15) cinco mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 22 de busca e apreensão. As ações ocorrem no âmbito da Operação Saturno, que investiga possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, fraude a licitação e tráfico de influência supostamente praticados por empresários, servidores públicos e vereadores de Ponta Grossa.

Investigações conduzidas Gaeco de Ponta Grossa  identificaram possíveis ilegalidades na contratação de empresa pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes do Município (AMTT) para a implantação e operação do estacionamento rotativo, “Estar Digital”. A investigação também está relacionada a compra de softwares pela Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar), entre os anos de 2016 e 2020. Também é objeto de apuração a possível prática de manipulação e corrupção de vereadores na Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Câmara Municipal para apurar as licitações.

Os alvos das prisões preventivas foram quatro empresários e um vereador, que era relator da Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Câmara sobre o assunto. A prisão temporária, por cinco dias, foi decretada contra o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito de Ponta Grossa e contra um vereador, que atuava como presidente da referida CPI.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, no gabinete do secretário-geral de Administração, na Câmara Municipal, nos gabinetes de cinco vereadores, na Autarquia Municipal de Trânsito, na sede de três empresas e em 16 residências, de empresários e servidores públicos). Dos 22 mandados, 18 são cumpridos em Ponta Grossa e quatro em Curitiba. Todos os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa.

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