O presidente Jair Bolsonaro admitiu que os conflitos no Chile contra a gestão de Sebastian Piñera preocupam o governo brasileiro, mas evitou se estender no assunto. "Tudo o que acontece na América do Sul a gente se preocupa", disse o presidente nesta segunda-feira, 21, após ser questionado insistentemente por jornalistas. Ele deu a declaração durante passeio que fez a pé pelas ruas de Tóquio, em suas primeiras horas no Japão.
Bolsonaro reiterou o seu alinhamento com Piñera ao lembrar que o presidente chileno o apoiou em uma sessão da reunião dos países que compõem o G7, em agosto. "O Piñera me apoiou muito no último G7", comentou Bolsonaro nesta segunda.
O presidente brasileiro se referiu ao período em que protagonizou uma troca de farpas com o presidente da França, Emmanuel Macron, sobre as queimadas na região amazônica. Na volta do G7, Piñera visitou Bolsonaro no Palácio da Alvorada.
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Ele não respondeu se entrou em contato com Piñera em meio aos conflitos ou se pretende fazê-lo. Também evitou dar sua opinião sobre o movimento popular que protesta contra sinalização de aumento no preço das passagens de metrô. Os protestos já deixaram sete mortos.
Na primeira atividade em solo japonês, o presidente Bolsonaro visitou o Santuário Meiji, um templo xintoísta localizado no bairro Shibuya, em Tóquio.
Acompanhado do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e de outros membros da comitiva presidencial e da Embaixada Brasileira, Bolsonaro participou de um ritual de purificação na entrada do local.
Após a visita ao santuário, o grupo saiu do local caminhando em direção à Rua Takeshita, uma atração turística de Tóquio. No caminho, o presidente foi abordado e tirou fotos com pessoas nas ruas.