A Câmara de Vereadores de Londrina retoma nesta terça-feira (03) as sessões do legislativo, por enquanto de maneira remota. Porém, a Câmara planeja o retorno presencial, com a instalação de divisórias de acrílico na sala de sessões.

O plenário da Câmara é fechado e não permite o distanciamento adequado entre os 19 vereadores, por isso, uma das soluções encontradas seria o uso dos acrílicos. A licitação para a aquisição das barreiras de proteção de acrílico já foi homologada e segundo o presidente da Câmara, Jairo Tamura, a instalação deve ocorrer nos próximos dias. “Está semana o acrílico pode ser instalado. Realizaremos uma reunião com o setor de multimídia para definirmos”, afirmou.

Segundo Tamura, a retomada deve ser de forma gradual, inicialmente pela reunião das comissões, para avaliar será o retorno presencial.

Leia mais:

SAIBA MAIS

TSE rejeita recurso de Cloara Pinheiro; defesa diz que decisão não afeta mandato

ACUSADO DE XENOFOBIA

Câmara de Apucarana descarta cassação de Vereador

ENTENDA

STF anula mais uma condenação de Moro contra André Vargas na Lava Jato

ENTENDA

Terminal Rodoviário é novo ponto de votação para as eleições de 2024

As reuniões da Câmara estão sendo feitas de maneira remota desde março de 2020, por conta da pandemia da Covid-19.

Pauta

Na sessão desta terça-feira, está prevista a votação, em primeira discussão, do projeto de lei que revoga um artigo de lei que prevê ausência de cobrador nos ônibus urbanos (PL nº 61/2018). O projeto, apresentado em 2018 pelo vereador Roberto Fú (PDT) e pelo vereador da legislatura passada Valdir dos Metalúrgicos, revoga integralmente o artigo 2º da lei municipal nº 11.472/2012. A referida legislação estabelece a obrigatoriedade de um funcionário na função de motorista e de outro na função de cobrador nos ônibus de transporte coletivo urbano, porém, o artigo 2º delimita a exigência para o horário das 5 às 19 horas, salvo acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho. Na justificativa, os autores argumentam que a ausência de cobrador prevista em acordo coletivo de trabalho causa transtornos aos usuários, enquanto o acúmulo de funções resulta em problemas de saúde para os motoristas.