Política

Câmara devolve R$ 2 mi para que prefeitura invista no combate à Covid-19

22 mai 2020 às 17:11

O presidente da Câmara, Alécio Espínola (PSC), oficializou nesta sexta-feira (22) a devolução de R$ 2 milhões para a prefeitura. O repasse agora em maio tem por objetivo cobrir gastos com saúde, preferencialmente na compra de respiradores e material médico para tratar pacientes do coronavírus. O prefeito Leonaldo Paranhos, o secretário de Finanças, Renato Segalla, e os vereadores Cabral, Parra, Josué de Souza, Misael Júnior, Mazutti, Carlinhos Oliveira, Olavo Santos e Policial Madril acompanharam o ato.

 “Recentemente consultamos o Tribunal de Contas do Paraná sobre a devolução de recursos para a prefeitura antes do encerramento do exercício e agora tivemos a confirmação de que este repasse é legal, uma vez que foi decretado estado de calamidade pública”, explica Alécio. Outros R$ 3,5 milhões, que estavam reservados para a construção de um prédio anexo, já foram cancelados do orçamento da Câmara em março e destinados para construção de obras no município. 

O prefeito Leonaldo Paranhos destacou a relevância desta ação do Legislativo, “que mostra que está trabalhando com a racionalização e otimização de recursos neste momento em que todos, órgãos públicos, empresários e cidadãos, estão sendo afetados pela epidemia do Covid-19”. O secretário Renato Segalla lembrou que a arrecadação da prefeitura também está sofrendo neste período e por isso os R$ 2 milhões vêm na hora certa.

“De modo geral, os recursos são devolvidos no final de cada ano, mas com a necessidade imperativa de recursos para garantir a segurança da população e mais tranquilidade na saúde, a Mesa Diretora, vereadores e servidores se unem para colaborar neste momento”, frisou o presidente. 

Durante a reunião, o prefeito e o presidente destacaram ainda a importância de iniciativas de empresários da região para produzir equipamentos de saúde e de segurança e o desafio de incentivar a ciência e o desenvolvimento regional para evitar novas crises futuras, em que os governos estejam menos dependentes de produtos e remédios importados e possam valorizar a produção local, mantendo o dinheiro circulando aqui.

Assessoria de Imprensa/CMC

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