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Candidatos à presidência se posicionam sobre habeas corpus de Lula

08/07/18 às 14:31 - Escrito por Estadão Conteúdo
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A decisão do desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) de soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repercutiu entre pré-candidatos à Presidência neste domingo. Nomes de partidos de esquerda, como Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D'ávila (PCdoB), elogiaram a decisão, mas políticos ligados a outras siglas criticaram.

Álvaro Dias (Podemos) chamou a atenção para o passado do desembargador que assina a ordem de soltura e aponta "anarquia" no Judiciário. "Decisão de soltura de Lula, que anarquiza o Judiciário e causa indignação e revolta na sociedade, é responsabilidade de um desembargador aloprado que serviu a governos petistas, como o de Tarso Genro e do próprio Lula, além de ele mesmo ter sido filiado ao PT", disse.

Líder nas pesquisas de intenção de voto em cenários sem Lula na disputa, Jair Bolsonaro (PSL) não se manifestou, mas seu coordenador de campanha, deputado Delegado Francischini (PSL-PR) divulgou vídeo em suas redes sociais informando que entrará com representação contra Favreto no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). "Lula foi solto por um desembargador que foi filiado ao PT por quase 20 anos e a pedido de dois deputados do PT", afirmou o deputado.

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Já Boulos, também em sua rede social, criticou o fato de o juiz Sérgio Moro divulgar despacho no qual diz que Favreto não tem competência para libertar Lula. "Não dá pra admitir chicana do juiz Sergio Moro", disse Boulos.

A pré-candidata do PCdoB foi na mesma linha. "Depois de Sérgio Moro afirmar que não cumpriria a decisão de uma instância superior, atentando gravemente contra o Estado de Direito, o desembargador Rogério Favreto ordenou a imediata soltura do presidente Lula. Se ainda houver lei nesse país, Lula será solto", disse ela.

No PT, a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR) comemorou a decisão do desembargador do TRF-4. "Estamos felizes, é uma vitória da democracia e do Estado Democrático de Direito!", afirmou Gleisi.

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