Política

Comissão Processante pede arquivamento de investigações contra prefeito de Rolândia

01 out 2019 às 13:17

A Comissão Processante (CP) da Câmara de Rolândia aberta contra o prefeito Luiz Francisconi Neto (PSDB) pediu o arquivamento das investigações. O pedido está no relatório elaborado pelo vereador João Salvador dos Santos, João Gaúcho (PSC), relator da CP. O documento foi protocolado nesta segunda-feira (30)

O presidente da CP é o parlamentar Eugênio Serpeloni (PSD). Ele informou que o pedido de arquivamento foi feito pois o pedido inicial era de investigação contra o prefeito, o que já está sendo feito pelo Ministério Público.

Ele aponta ainda que a CP é comissão processante e para investigar deveria ter sido pedida a abertura de uma CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito“Se tiver problemas deve investigar sim, mas nessa situação não podemos fazer. O pedido foi errado”, aponta Serpeloni.

O pedido de abertura de CP foi feito no dia dois de setembro por sete votos favoráveis e três contrários. A representação partiu do vereador Rodrigo da Costa Teodoro, do Solidariedade que diz ter se baseado numa denúncia do Ministério Público. A acusação aponta que o prefeito teria contratado uma empresa terceirizada de serviços médicos de forma irregular e por pagamentos indevidos por trabalhos não realizados para esposa dele. Nilza Xavier de Oliveira Francisconi, é médica concursada do município. 

O futuro político de Francisconi Neto será decidido na próxima terça-feira (8), quando os vereadores farão uma sessão extraordinária para ler, discutir e votar o relatório a partir das 18h. Os vereadores vão decidir se dão andamento no processo de investigação ou arquivam a denúncia.

O único vereador que fica impedido de votar é Rodrigo da Costa Teodoro, por ter sido o denunciante. O suplente deve ser convocado para a votação. 

O prefeito informou apenas que aguarda, com tranquilidade, a decisão da Câmara. “Acho que é o mais justo. Ainda não tive acesso a questão jurídica que levou a comissão a essa decisão, mas o arquivamento seria o mais correto, já que o mesmo objetivo já está sendo avaliado na justiça”, aponta.

A reportagem tentou obter o a íntegra do relatório, mas até agora não foi atendida por nenhum dos vereadores da CP. 

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