Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Correção: Maia diz que não cabe à OAB comentar ritos legislativos

17/06/17 às 14:10 - Escrito por Estadão Conteúdo
siga o Tarobá News no Google News!

A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. O nome do presidente da OAB é Claudio Lamachia e não Carlos, como constou. Segue texto corrigido.

Brasília 17/06/2017 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu neste sábado as declarações do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, de que é preciso "pautar com urgência a análise dos pedidos de impeachment" contra o presidente Michel Temer. Para Maia, não cabe à OAB "comentar ritos do processo legislativo".

"Não me cabe comentar as resoluções do Conselho Federal da OAB, não sou comentarista de agenda de advogados", ironizou. "Como também não creio que caiba ao presidente da OAB comentar ritos e procedimentos do processo legislativo", disse ao Broadcast Político.

Leia mais:

Imagem de destaque
SAIBA MAIS

TSE rejeita recurso de Cloara Pinheiro; defesa diz que decisão não afeta mandato

Imagem de destaque
ACUSADO DE XENOFOBIA

Câmara de Apucarana descarta cassação de Vereador

Imagem de destaque
ENTENDA

STF anula mais uma condenação de Moro contra André Vargas na Lava Jato

Imagem de destaque
ENTENDA

Terminal Rodoviário é novo ponto de votação para as eleições de 2024

As declarações de Maia foram uma resposta ao comunicado divulgado mais cedo pela OAB sobre a entrevista concedida pelo empresário Joesley Batista, da JBS, à Revista Época. Diante das acusações feitas por Joesley na entrevista, Lamachia afirmou que a Câmara "não pode continuar agindo com cinismo, como se nada estivesse acontecendo no país".

"O presidente da Câmara deve satisfação à população e, por isso, precisa pautar com urgência a análise dos pedidos de impeachment", argumentou o presidente da OAB em nota. A OAB protocolou um pedido de afastamento do peemedebista na Câmara em 25 de maio. A entidade máxima da Advocacia atribui a Temer crime de responsabilidade, em violação ao artigo 85 da Constituição no episódio JBS. No total, já são 20 pedidos de impedimento contra o presidente da República.

Na entrevista, Joesley afirmou que o presidente Michel Temer é chefe de organização criminosa. "O Temer é o chefe da Orcrim (organização criminosa) da Câmara. Temer, Eduardo (Cunha, deputado cassado), Geddel (Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo do governo Temer), Henrique (Eduardo Alves, ex-ministro do Turismo no governo Temer), (Eliseu) Padilha (atual ministro da Casa Civil) e Moreira (Franco, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência). É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa", afirmou Joesley.

© Copyright 2023 Grupo Tarobá