A defesa do ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), pediu a transferência dele do Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para uma sala de Estado Maior, em função do cargo que o tucano ocupou. O político foi preso, nesta terça-feira (19), no âmbito da Operação Quadro Negro, que investiga o desvio de verba que seria usada na construção e reforma de escolas no Paraná.
O pedido foi feito na tarde desta terça-feira, após audiência de custódia. O advogado argumentou que existe jurisprudência, assegurada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), para que a prisão fosse cumprida em uma sala de Estado Maior. Além disso, citou o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que cumpre pena em uma sala especial na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
O juiz Rubens dos Santos Junior, responsável pela audiência de custódia, disse não ser da competência dele avaliar o pedido. Conforme o magistrado, o juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, que decretou a prisão, é quem deve apreciar a solicitação.
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Na primeira vez que foi preso, Richa ficou no Regimento da Polícia Montada, no bairro Tarumã. Na segunda vez, o tucano foi levado ao Regimento, mas acabou transferido para o Complexo Médico Penal, presídio onde ficam presos da Operação Lava Jato.
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