O governador Ratinho Junior (PSD) pediu um prazo para apresentar estudo de reposição salarial dos servidores. Mesmo com o recuo do Governo, diversas categorias decidiram por entrar em greve. Apenas as classes policiais decidiram suspender a paralisação prevista para essa terça-feira (25).
Os servidores estaduais pedem no mínimo a recomposição salarial da inflação oficial do último ano, calculada em 4,94% no mês da data-base, segundo o índice IPCA. Os trabalhadores denunciam uma defasagem de até 17% nos salários, congelados desde 2016.
Sindicatos que representam os servidores públicos apontam que os salários congelados estão diminuindo sensivelmente o poder de compra e a qualidade de vida dos funcionários. Segundo o DIEESE, de 2015 a 2019, a água e o esgoto estão 30% mais caros; o gás de cozinha subiu 22,42%; e a gasolina aumentou 15% desde o último reajuste salarial.
Leia mais:
TSE rejeita recurso de Cloara Pinheiro; defesa diz que decisão não afeta mandato
Câmara de Apucarana descarta cassação de Vereador
STF anula mais uma condenação de Moro contra André Vargas na Lava Jato
Terminal Rodoviário é novo ponto de votação para as eleições de 2024
A greve tem início às 9h em frente ao Palácio Iguaçu.
Confira a lista completa de entidades que entram em greve:
- APP-Sindicato (Professores(as) e Funcionários(as) de Escola)
- Sintespo Ponta Grossa (Técnicos(as) e Professores(as) da UEPG)
- Sindiseab (Servidores da Agricultura, Meio Ambiente, FUNDEPAR e afins)
- Sindarspen (Agentes Penitenciários)
- Sindiprol (Professores do ensino superior de Londrina e Região)
- SindiSaude (Trabalhadores(as) da Saúde)
- Assuel Londrina (Técnicos-administrativos da UEL)
- Adunicentro (Sindicato dos docentes da Unicentro Irati e Guarapuava)
- Sinduepg (Sindicato dos docentes da UEPG)
- SinDetran (Servidores(as) do Detran)
- Sintesu (Docentes e Agentes Universitários de Guarapuava e Irati)
- UEM ( 4 entidades)