Com o encerramento do prazo para o registro das candidaturas para as eleições 2018, onde serão escolhidos o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais, foi dada a largada para as propagandas políticas.
Esse ano, algumas mudanças importantes podem influenciar na escolha dos próximos representantes políticos. Entre elas está a diminuição do tempo de propaganda política gratuita no rádio e na televisão, que inicia no dia 31 de agosto. Por outro lado, as barracas e distribuição de ‘santinhos’, com nome do candidato, partido e número eleitoral devem ser comuns nas cidades.
Paulo Carnesella, técnico de manutenção, acredita que a diminuição do tempo de propaganda prejudica um pouco na escolha dos candidatos e aí os eleitores entram no esquema “mais do mesmo”. “A gente começa a falar de política muito em cima da hora. Tem bastante gente que está ligado em pesquisas, mas 45 dias é pouco para formar uma opinião concreta. A maioria vai no embalo”, comenta.
Leia mais:
TSE rejeita recurso de Cloara Pinheiro; defesa diz que decisão não afeta mandato
Câmara de Apucarana descarta cassação de Vereador
STF anula mais uma condenação de Moro contra André Vargas na Lava Jato
Terminal Rodoviário é novo ponto de votação para as eleições de 2024
Com diminuição das campanhas dos 90 para 45 dias, o administrador Rodrigo Gonçalves acredita que é a população que precisa buscar mais informações sobre os candidatos que quer eleger e não pensar apenas no curto prazo, mas sim, nos próximos anos. “Candidato não é só o que ele fala… é o plano de governo dele também e não as promessas que ele vai fazer na campanha política”, diz.
Outro ponto importante nessas eleições é a utilização da internet para a divulgação dos candidatos. Será comum observar posts patrocinados, mas que contenham a expressão propaganda eleitoral e o CNPJ ou CPF do responsável.
“É um meio de duas vias. Tem muita armadilha ali dentro, tem muita informação plantada e números inventados. Voltamos na questão do eleitor se conscientizar e mudar a postura, ir atrás da informação e não se contentar com uma chamada do Facebook ou um link que recebeu no WhatsApp com absurdo”, afirma a analista fiscal Mariana dos Reis sobre o diferencial do possível impacto das redes sociais e fake news no resultado das urnas.
Proibições
As pinturas em muros, placas, faixas, cavaletes, campanhas em outdoors e telemarketing são proibidos. Na internet é proibida a utilização dos chamados robôs para ampliar o alcance das postagens e eleitores ou apoiadores que queiram custear o impulsionamento de publicações nas redes sociais.
Para denúncias, o eleitor pode procurar o Ministério Público, o Tribunal Regional Eleitoral ou a Procuradoria Regional Eleitoral.
Leia mais em Paraná Portal