Política

Garotinho deixa prisão em Bangu apoiado por familiares e simpatizantes

21 dez 2017 às 19:58

Abraçado por familiares e com o apoio de correligionários, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR), deixou na noite desta quinta-feira, 21, o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste da capital fluminense, onde estava preso desde novembro.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, suspendeu na quarta-feira a prisão preventiva do ex-governador. Em sua decisão, Mendes verificou que não há no caso requisitos que justifiquem a prisão preventiva. O ministro alega que o TRE-RJ simplesmente relata o modus operandi dos alegados crimes praticados, “sem indicar, concretamente, nenhuma conduta atual do paciente que revele, minimamente, a tentativa de afrontar a garantia da ordem pública ou econômica, a conveniência da instrução criminal ou assegurar a aplicação da lei penal”.

A prisão de Anthony Garotinho foi pedida pelo Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro (MPE-RJ), decretada pelo juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes, Glaucenir Silva de Oliveira, e mantida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-RJ).

A denúncia do MPE afirma que o grupo J&F fez doação ilegal de R$ 3 milhões por meio de contrato com uma empresa indicada por Garotinho para financiar sua campanha ao governo do Estado em 2014, derrotada pela de Luiz Fernando Pezão (PMDB).

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