Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Goiás vai fazer fiscalização para evitar aglomerações, diz Caiado

29/03/20 às 11:15 - Escrito por Estadão Conteúdo
siga o Tarobá News no Google News!

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que já informou os órgãos competentes para que iniciem uma fiscalização a fim de impedir aglomerações e manifestações pelo Estado. O anúncio foi feito neste domingo, 29, através da conta do governador pelo Twitter.

A fiscalização, segundo explicou Caiado, tem por objetivo cumprir uma determinação do Tribunal de Justiça de Goiás, que atendeu a um pedido do Ministério Público para proibir aglomerações e manifestações de qualquer natureza até o dia 30 de abril.

"A decisão do magistrado diz buscar a preservação da saúde dos goianos e determina que o Estado garanta o cumprimento. Será cumprido conforme a justiça determinou! Já informei a todos os responsáveis pela fiscalização em Goiás que a justiça proibiu manifestações e aglomerações", escreveu o governador.

Leia mais:

Imagem de destaque
SAIBA MAIS

TSE rejeita recurso de Cloara Pinheiro; defesa diz que decisão não afeta mandato

Imagem de destaque
ACUSADO DE XENOFOBIA

Câmara de Apucarana descarta cassação de Vereador

Imagem de destaque
ENTENDA

STF anula mais uma condenação de Moro contra André Vargas na Lava Jato

Imagem de destaque
ENTENDA

Terminal Rodoviário é novo ponto de votação para as eleições de 2024

Caiado tem defendido a adoção de medidas mais restritivas no combate ao coronavírus desde que a doença foi registrada no Brasil. O governador chegou a ser hostilizado durante uma manifestação pró-governo em Goiânia, no dia 15 de março, ao pedir que as pessoas voltassem para casa para evitar possíveis contágios.

O governador também rompeu politicamente com o presidente Jair Bolsonaro, a quem apoiou desde a campanha eleitoral de 2018, após criticar a postura do presidente em relação ao enfrentamento do coronavírus. Caiado foi um dos responsáveis pela indicação de Luiz Henrique Mandetta, também filiado ao DEM, para o Ministério da Saúde.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Caiado diz que decidiu romper o canal direto com o presidente porque ele "atrapalhou" o País e "gerou uma crise de governabilidade" depois questionar na TV medidas de isolamento.

Médico e ruralista, o governador sugere que Bolsonaro "desative" o "gabinete do ódio", como é conhecido o grupo de assessores ideológicos que o ajudaram a redigir o discurso do pronunciamento em cadeia nacional.

© Copyright 2023 Grupo Tarobá