Política

Governador vem a Londrina após protesto contra aprovação de projeto

16 out 2019 às 10:49

O governador Carlos Massa Ratinho Junior entrega nesta quarta-feira (16) obras e equipamentos para a Santa Casa de Londrina. O investimento foi feito com recursos do governo do estado. Será entregue a última etapa da reforma completa na estrutura e um microscópio cirúrgico de alta tecnologia.

No período da tarde, o governador participa da abertura do Encontro Empresarial Lidere 2019, da Associação Comercial e Empresarial de Londrina. O evento reúne empresários e empreendedores da região e conta com rodadas de negócios, palestras, painéis e apresentação de soluções tecnológicas para o mercado.

Ratinho Junior vem a Londrina um dia após a votação em 2º e 3º turnos, na Assembleia Legislativa do projeto do Executivo que pede a extinção da licença-prêmio para novos servidores públicos e institui licença capacitação aos servidores atuais. Em segundo turno, foram 37 votos favoráveis e 13 contrários. Na terceira votação, a matéria teve 38 votos a favor e 11 contra. A proposta que teve como justificativa a economia aos cofres públicos.

Nesta terça-feira (15), policiais civis trabalharam em esquema de revezamento em protesto a votação. Eles alegam que a retirada desse direito pode prejudicar a categoria que tem carga horaria de 40 horas, mas chega a fazer 120 horas extras ao mês, segundo o presidente do sindicato da categoria, Michel Franco em entrevista antes da votação.

O governo quer substituir a atual licença prêmio por uma licença capacitação, que poderá ser usada para tirar as folgas, mas desde que o servidor comprove que será para fazer cursos de aperfeiçoamento de interesse do estado. Porém, uma das reclamações do presidente da entidade é que para a categoria não adianta fazer essa substituição. “Para nós é uma licença médica. Você vai pegar um policial desgastado psicologicamente e fisicamente e vai colocar uma carga a mais de trabalho sem o fôlego que teria com a licença prêmio”, reclama.

O governo alegou que o objetivo de extinguir o benefício é zerar o passivo das licenças-prêmio, que chega a quase R$ 3 bilhões. “O governo quer economia é só parar de comprar queijo importado, bacalhau do porto, iguarias que já economiza. Colocar o servidor como vilão é fazer uma cortina de fumaça para políticos mal intencionados fazerem o que quiserem”, desabafou Franco.

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