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Justiça nega pedido de soltura de ex-prefeito de Astorga

18/09/19 às 11:42 - Escrito por Redação Tarobá News
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A juíza da Vara Criminal de Astorga, Paula Andrea Samuel de Oliveira Monteiro, negou o pedido de revogação de prisão preventiva do ex-prefeito de Astorga, Arquimedes Ziroldo.

Ele foi preso no dia 12 de setembro pelo Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa, o GEPATRIA. A suspeita é de fraudes no Consórcio Público Intermunicipal de Inovação e Desenvolvimento do Paraná, o Cindepar, enquanto ele era presidente.

O filho e a nora de Ziroldo e um homem apontado como laranja de uma empresa da família também foram presos durante a ação.

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A juíza justificou a decisão alegando que por ser ex-prefeito e ter sido idealizador do consórcio “esta situação, por si só, demonstra prejudicial reprovabilidade da sua conduta, considerando, outrossim, que é partir desta condição que teria, em tese, se desenvolvido a empreitada criminosa. Ademais, estas condições pessoais demonstram que ARQUIMEDES, caso tenha sua liberdade conservada, encontrará, potencialmente, meios de permanecer, em tese, delinquindo, posto que emanaria ordens para serem cumpridas por seus subordinados e, em razão de sua influência no setor Público (reforçada pela situação ventilada quanto aos membros do Poder Legislativo Municipal), angariaria as informações advindas deste, especificamente, referentes aos procedimentos licitatórios do Consórcio Intermunicipal, do qual participa desde a sua criação, há 06 anos aproximadamente.”

Ela aponta ainda que “tratar-se-ia essa decisão de caráter cautelar, um prejulgamento das questões de mérito. Os tribunais superiores já pacificaram, inclusive, que a decretação da prisão preventiva não ofende o princípio constitucional da presunção do estado de inocência”.

Suposta Organização Criminosa

Segundo as investigações, os quatro são suspeitos fazerem parte de uma organização criminosa que montaria empresas para fraudar licitações do Cindepar, que tem sede em Astorga.

Foram cumpridos também 12 mandados de busca e apreensão em 4 cidades da região, incluindo Londrina. Os agentes vasculharam casas, escritórios e a sede do consórcio. Aprenderam documentos e computadores. O filho de Arquimedes, Daniel Ziroldo, ainda tentou destruir provas, segundo o Ministério Público e deve responder por esse crime.

Os investigados atuavam criando empresas frias para participarem de licitações, violando o sigilo dos procedimentos, obtendo vantagem para contratar com o poder público, em prejuízo da concorrência e do Município.

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