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Maia faz apelo para que Congresso volte a discutir reforma da Previdência

26/06/17 às 18:05 - Escrito por Estadão Conteúdo
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 26, que espera que a reforma trabalhista seja votada na semana que vem no Senado e fez um apelo para que o Congresso volte a discutir a reforma da Previdência.

"Mais do que um belo discurso, precisamos voltar a falar a verdade para a sociedade: sem reforma da Previdência, sem reforma trabalhista, sem reforma tributária, não haverá condições de que o Brasil volte a crescer e gerar emprego para nossos milhões de desempregados", disse o parlamentar, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O deputado também defendeu a realização de uma reforma política, embora tenha dito que, no momento, "parece verdade" a afirmação dos políticos mais experientes que dizem que nunca o Brasil conseguirá fazer uma reforma política. "Mas a crise é tão profunda que espero que consigamos construir cenário de reforma para daqui a duas ou três eleições", disse.

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Para a eleição de 2018, ele defendeu a criação de um novo modelo de financiamento. A previsão é que algumas novas regras eleitorais sejam aprovadas até setembro, prazo limite para que as alterações sejam válidas para a disputa do ano que vem. Ele se refere à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do senador Ricardo Ferraço (PSDB), que foi aprovada no Senado e propõe cláusula de barreira para partidos políticos e o fim das coligações proporcionais.

Sobre alguns outros pontos específicos em discussão para a reforma política, Maia afirmou que quer avançar na diminuição do número de partidos políticos, fim da reeleição e o voto em lista fechada. Esta última, no entanto, ele considera difícil de ser aprovada no momento, porque é uma medida que foi "demonizada". "Talvez o voto distrital misto seja um caminho", disse, citando um estudo do senador José Serra (PSDB-SP) para um projeto de lei nessa direção.

Segundo Maia, a reforma política tem 100% de apoio entre os políticos, mas 100% de divergência sobre qual deveria ser o modelo adotado. "Podemos aproveitar a oportunidade para fazer a reforma política", defendeu.

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