Política

No Calçadão, manifestantes pedem punição para responsáveis por vandalismo em Brasília

09 jan 2023 às 18:30

Com cartazes de “Sem Anistia” e “Não Passarão”, estudantes, autoridades, de representantes de movimentos sociais e de pessoas da sociedade civil se reuniram no Calçadão de Londrina, em frente ao Cine Teatro Ouro Verde, em uma manifestação pela democracia, nesta segunda-feira (9).


O ato  é uma resposta à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes no domingo (8) em Brasília, por golpistas que não aceitam o resultado das eleições presidenciais de outubro. Para os manifestantes reunidos em Londrina, o que ocorreu no Distrito Federal foi um atentado contra o estado democrático de direito.


"Estamos hoje com vários estudantes, movimentos sociais, movimentos políticos, justamente para manifestar o nosso apoio incondicional à democracia. É a nossa luta. Nesse momento não podemos aceitar que ataques terroristas, propositais, possam abalar nossa democracia. Destruíram os prédios, mas a democracia está em pé e mais do que nunca os poderes estão unificados. Não podemos aceitar jamais que terroristas e fascistas, que não têm compromisso com a população e com o Brasil. Façam o que fizeram ontem", afirmou a vereadora Lenir de Assis (PT), presente no ato pró-democracia.


Durante o ato em Londrina, os manifestantes pediram punição aos responsáveis, inclusive para os que financiaram os atentados e também para as autoridades que se omitiram para coibir os crimes ocorridos ontem. Eles reforçaram que, atentar contra a democracia, é crime previsto na Constituição e deve ser punido.


"Nós estamos no Calçadão defendendo a democracia para todos e para todas, e para denunciar e solicitar providencias para que o ato terrorista que aconteceu em Brasília ontem seja realmente julgado sem clemencia, sem perdão e sem anistia, porque até então achávamos que eles eram bolsonaristas fanáticos, hoje temos a certeza de que eles são terroristas. Queremos que os políticos que estão por trás, os mandantes e os participantes que foram quebrar nossos bens sejam punidos com o rigor da lei, dentro do processo legal", disse a assistente social, Maria Giselda de Lima Fonseca.


Os manifestantes realizaram uma passeata pelo quadrilátero central e retornaram para a frente do Cine Teatro Ouro Verde.

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