A notícia é confirmada pelo presidente da sigla, o empresário e suplente de senador, Plínio Destro. O nome dele é citado nos bastidores quando o assunto gira em torno de quem tem café no bule para ser parceiro na dobrada de reeleição do prefeito Leonaldo Paranhos (PSC). 

Ele se diz agradecido, sem pretensões e querendo Leonaldo Paranhos mais quatro anos na prefeitura. O fato não deve ser considerado antipático e nada democrático  fechamento de reduto, explica o dirigente. Segundo ele, o partido avaliou, fez contas em torno do quociente eleitoral e, como não haverá coligação na proporcional,  resolveu manter apenas seus representantes no Legislativo.  Sem incluir na chapa de futuros candidatos à vereança, nenhum outro postulante com mandato. 

Vários partidos não passaram na cláusula de barreiras no pleito de 2018. Filiado com cargo eletivo deve achar outro abrigo. Foi o caso de Olavo Santos,  eleito com 1.082 votos no agora inexistente PHS. Ele rumou ao PROS, se desentendeu no meio do caminho e desaguou no Podemos, ao lado de Vasatta (1.534), na base de Paranhos (PSC). 

Ambos terão chances melhores de chegar ao segundo e terceiro mandatos, respectivamente, admitem. "Nada contra ninguém", ressalta Plínio, concordando que a restrição tranquiliza as pré-candidaturas dos marinheiros de primeira viagem.