Política

Pela primeira vez, os treze réus da Operação ZR3 são ouvidos pela justiça

21 ago 2019 às 22:48

Pela primeira vez, os treze réus da Operação ZR3 foram ouvidos pela justiça. Nos interrogatórios da tarde desta quarta-feira (21), eles puderam se defender das acusações de fazerem parte de uma suposta organização criminosa que recebia valores para mudanças pontuais de zoneamento.

O primeiro a prestar depoimento foi Luiz Guilerme Alho, que teve preferência por estar com pneumonia. O empresário era membro do Conselho Municipal das Cidades e é acusado de usar influência política para mediar o pagamento de propina a parlamentares e servidores para aprovação de projetos de mudança de zoneamento em Londrina. Alho e o advogado não quiseram gravar entrevista. 

O segundo a responder perguntas do juiz da segunda vara criminal, Delcio Miranda da Rocha, foi o ex-assessor parlamentar Evandir Duarte Aquino. Depois, vieram os vereadores Rony Alves e Mário Takahashi. Eles demonstraram tranquilidade e consideram a audiência uma oportunidade para demonstrar inocência. Takahashi já voltou ao cargo na câmara, após decisão da justiça e Rony Alves também tenta judicialmente retomar a posição de vereador. Esta ação criminal tem treze réus; o ex engenheiro da Secretaria Municipal de Londrina, Ossamu Kaminagakura foi demitido do cargo público após ser condenado em outro processo administrativo. 

Na operação ZR3 ele foi acusado de receber vantagens indevidas para facilitar o andamento de processos de zoneamento. A ex-presidente do IPPUL, Maria Inês Dequech, os empresários Homero Wagner Fronja e Vander Mendes Ferreira, além de Cleuber Moraes, que também era membro do CMC, são acusados de envolvimento no caso. O Ministério Público aponta para crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva.

Reportagem: Lívia de Oliveira

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