Política

Prefeito de Rolândia faz mudanças no secretariado após voltar por decisão da justiça

20 fev 2019 às 11:49

O prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi Neto começou a fazer as alterações no secretariado e em cargos comissionados ligados a secretarias. Francisconi voltou ao cargo de chefe de executivo esta segunda (18).

As nomeações foram assinadas nesta terça-feira (19). Entre elas, Marcos Cesar Santucci assume a Secretaria de Serviços Públicos. Nos esportes, Ricardo Matheus de Souza passa a ocupar o cargo de Secretário Adjunto da pasta e Laine Cristina Xavier de Oliveira foi nomeada diretora na Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Já Odivaldo Moreno Alves, a partir da assinatura do prefeito, é o novo secretário de Infraestrutura.

Este último é tio do vereador Irineu Moreno de Paula. O parlamentar foi um dos quatro que se abstiveram na votação que levou ao arquivamento do processo de cassação do mandato do prefeito na sessão de julgamento da comissão processante. O vereador era presidente da comissão processante e o voto favoreceu Fracisconi.  Odivaldo Moreno ocupou o cargo de Diretor de Operações na CMTU, em Londrina, e pediu exoneração do cargo em 10 de julho do ano passado.

Afastamento

Francisconi estava afastado do cargo desde setembro do ano passado por decisão da justiça, quando o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) deflagraram a Operação Patrocínio. Além dele, o Tribunal de Justiça também determinou o afastamento de cinco secretários municipais (Educação, Saúde, Desenvolvimento Econômico, Cultura e Infraestrutura), do chefe de gabinete do prefeito, de dois procuradores do Município e mais um servidor.

Em setembro do ano passado, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em Rolândia, Londrina e Cambé. Seis deles em gabinetes da Prefeitura (do prefeito, do chefe de gabinete, da Procuradoria do Município e das secretarias citadas) e outros oito em residências, incluindo as do prefeito e dos secretários, e três em empresas.

As investigações apuram corrupção, peculato, falsificação e crimes contra licitação cometidos por organização criminosa das quais os réus fariam parte.

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