Política

Prefeituráveis não levam fé nas pesquisas

20 ago 2019 às 08:10

Os números de três  pesquisas realizadas em Cascavel nos últimos dois meses, ficaram longe de agradar os pesquisados.  O prefeito Leonaldo Paranhos, na iminência de deixar o PSC nas mãos do ex-deputado Adelino Ribeiro da Silva, migrando rumo ao PSD como candidato do governador Ratinho Júnior à reeleição, é o líder nos levantamentos de tendência de votos. Mesmo assim, segura a onda, sem embarcar numa imprudente euforia. Nas análises de bastidores, confirmados os pretendentes cogitados,  é consenso que ele não levaria no primeiro turno, precisando brigar pela vitória decisiva no segundo. Hoje, o adversário melhor avaliado continua sendo o deputado  Márcio Pacheco,  do PDT, seguido do ex-prefeito Edgar Bueno, ainda filiado na sigla pedetista, porém afivelando malas em direção a outro partido.


Edgar x Salazar

A incômoda situação  poderá levar Edgar ao impensável Progressista, o ex-PP do adversário Salazar Barreiros, que promete guerra contra a potencial filiação. Edgar tem o aval do dirigente estadual Ricardo Barros e família. Por aqui, o empresário Hélio Laurindo, vice local e maior liderança da sigla, reluta em baixar a guarda, mas mantém o diálogo. Ele sabe das posições favoráveis do presidente Vilmar Melo, junto com o vereador Mauro Seibert. Ambos são fiéis ao companheiro, mas querem candidato próprio forte, capaz de votação expressiva, viabilizando bancada de até três vereadores. Focado nas atividades da Assembléia, Pacheco mantém silêncio,  embora seja possível perceber descontentamento diante da variação de alguns índices pesquisados. De um instituto para outro, ocorreram diferenças em percentuais desfavoráveis superiores a 10%. Isso em menos de dois meses distanciando uma aferição de outra, a mais de ano do pleito.


E os outros?

Os demais avaliados aparecem com percentuais do zero aos seis por cento. São eles Evandro Roman,  Juarez Berté, Gugu Bueno, Paulo Porto e  Marcos Vinicius. Todos afirmam convicção de seus potenciais e trabalham na consolidação das candidaturas até as convenções de junho do próximo ano.  Nenhum deixou de notar discrepâncias nos resultados das pesquisas. No mínimo mais três levantamentos serão feitos até dezembro, sem obrigatoriedade do registro no Tribunal Superior Eleitoral.

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