Política

Secretário faz avaliação positiva da atuação da Prefeitura no combate à covid-19

04 jun 2020 às 14:58

O secretário de Saúde de Cascavel, Thiago Daross Stefanello, faz uma avaliação positiva sobre a atuação da Prefeitura nas ações de combate à pandemia de covid-19. “Tenho convicção do que fizemos e os números mostram isso”, disse ele nesta quinta-feira (4) durante reunião solicitada pelos vereadores da Comissão de Saúde da Câmara, Josué de Souza (MDB), Parra (MDB) e Dr. Bocasanta (Patriota).

Acompanhado do coordenador da 10ª Regional de Saúde, João Gabriel Avanci, e do diretor do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), Rafael Muniz de Oliveira, ele respondeu várias questões colocadas pela comissão e pelos demais vereadores presentes. Compareceram também o presidente Alécio Espínola (PSC), Policial Madril (PSC), Pedro Sampaio (PSC), Jaime Vasatta (Podemos), Paulo Porto (PT), Romulo Quintino (PSC), Mauro Seibert (Progressistas), Celso Dal Molin (PL) e Mazutti (PSC), totalizando 13 dos 21 vereadores.

Stefanello fez uma exposição sobre a situação em Cascavel com o aumento na realização de testes e com a quantidade de leitos disponíveis na retaguarda. João Avanci falou sobre a região e sobre o fato de que Cascavel é referência, especialmente para cirurgias, o que causa uma maior ocupação de leitos, tanto da covid-19 como não-covid. “Se algum paciente de covid da região, mesmo que já internado em sua cidade, precisar de uma cirurgia mais especializada, ele vai ter que vir a Cascavel”, disse ele.

O vereador Parra questionou sobre a prática de o Samu levar o paciente de covid-19, às vezes já no respirador, para uma UPA em vez de ir direto ao HU, e quis saber se esse é o protocolo. O coordenador da 10ª Regional explicou que sim, é o protocolo. “Primeiro o paciente precisa ser recebido, estabilizado e avaliado pelo médico na UPA, que possui leito isolado. O médico é que decide o grau de complexidade do caso e qual tipo de leito de UTI o paciente precisa. Se não fizer isso, pode acontecer de um leito de alta complexidade no HU ser ocupado por um paciente que poderia estar em outro leito”, explicou João Avanci.

O médico Dr. Bocasanta afirmou que o isolamento não deveria ter sido feito em março, e sim agora que os casos aumentaram, e pediu que outras estruturas hospitalares sejam convertidas em UTIs pois, segundo ele, “a saúde já está em colapso”. Thiago Stefanello defendeu a estratégia da Prefeitura. “Não existe colapso na saúde em Cascavel. Se não tivéssemos tomado as medidas certas, a situação já teria explodido e teríamos gente morrendo em casa”, disse ele. “Há muitas visões diferentes e a Secretaria fica no meio de tudo isso, mas o fato é que nosso Call Center aberto lá em março já fez com que 7 mil pessoas ficassem isoladas em casa e evitassem um maior contágio, e também conseguimos preservar nossos grupos de risco. O resultado disso é que 80% dos infectados tem entre 20 e 60 anos de idade e nosso índice de letalidade é um dos menores do Estado”, concluiu o secretário.

Assessoria de Imprensa/CMC

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