O vereador afastado Rony Alves (PDT) deu a versão dele hoje sobre as denúncias da operação ZR3. O Gaeco investiga um esquema de corrupção envolvendo a mudança de zoneamento na Câmara em que o vereador é apontado como um dos cabeças na cobrança de propina.
Alves contestou todas as acusações feitas pelo Ministério Público. O vereador argumenta que foi citado apenas por quatro pessoas, mas que os depoimentos não comprovam seu envolvimento em organização criminosa.
Utilizando um cartaz e um pincel atômico, ele alegou que conhece superficialmente a arquiteta Ignes Dequech e o servidor Ossamu Kaminagakura, ambos denunciados pelo MP e disse que desconhece empresários investigados.
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Porém admitiu que indicou especificamente Luís Guilherme Alho e Cleuber Moraes para prestar serviços ao agricultor que denunciou o suposto esquema. O vereador também cedeu o gabinete para Luis Guilherme Alho, preso por corrupção, cuidar de negócios particulares.
Rony Alves garantiu que nunca pediu propina para defender mudanças de zoneamento, mas admitiu pedir votos. O advogado Maurício Carneiro, que faz a defesa do vereador, não há ilegalidade nisso e disse existir uma articulação política para minar futuras candidaturas de Rony e Mario Takahashi.