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Hackathon: Unimed Cascavel completa 53h21m de maratona de inovação

23/10/18 às 07:43 - Escrito por Redação Tarobá News
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A Medicina anda de mãos dadas com a inovação. O desenvolvimento de uma ajuda a outra a promover cura de doenças e vida melhor para gente do mundo todo. Essa união é possível quando pessoas têm ideias inovadoras para transformar projetos em práticas. A 1ª Hackathon Unimed Cascavel criou o ambiente ideal para o surgimento e o desenvolvimento de boas ideias.

 O nome vem da união de duas palavras inglesas: Hacker + Marathon. Foram 53 horas e 21 minutos sem trégua para os participantes, divididos em times, apresentarem soluções para nove necessidades apontadas pela cooperativa de saúde. “A Unimed Cascavel tem 583 médicos cooperados e mais de 90 mil clientes. É para melhorar cada vez mais o serviço que oferecemos a esses públicos que fazemos questão de investir em ideias modernas e que nos ajudem a sermos excelentes. Precisamos de equipamentos, de ferramentas, de atitudes, de gestão e de atendimento construídos com base na inovação”, afirma Danilo Galletto, diretor-presidente da Unimed Cascavel.

 A Hackathon Unimed Cascavel começou no início da tarde de sexta-feira (19) e só terminou na noite de domingo (21), com a participação de aproximadamente 70 profissionais das áreas da saúde, tecnologia, gestão e design. Depois de conhecerem as necessidades da cooperativa, os times tiveram o auxílio de técnicos (colaboradores da Unimed) e mentores (especialistas renomados do mercado) para desenvolver as ideias.

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Entre os mentores estavam Allan de Souza e Andressa Miranda Romero, da empresa Laura Networks. “Laura” foi a filha de Jacson Fressatto, criador do projeto. A menina nasceu prematura, em 2010, e morreu com 18 dias, dentro da UTI da maternidade, em consequência de sepse (manifestações graves no organismo, devido à infeccão).

“O pai da Laura percebeu que a filha foi vítima da falta de infraestrutura, de materiais e de outros itens que não tinham relação com a habilidade das pessoas que estavam cuidando dela. Depois de perder a filha, ele decidiu investir na área da saúde para evitar casos de sepse. A partir disso, nasceu um programa de computador, batizado de Robô Laura, que trabalha com inteligência artificial. Esse programa faz um rastreamento das condições do hospital que podem levar a casos de sepse. Ou seja, é uma ideia ligada à tecnologia para promover um benefício na área da saúde. Em um dos maiores hospitais que adotaram o sistema, já foi constatada a diminuição de uma morte por dia”, comenta a mentora Andressa Miranda Romero.

Allan de Souza, desenvolvedor da empresa Laura, vê possibilidades de um sistema parecido garantir mais qualidade de vida aos clientes da Unimed Cascavel. “Uma tecnologia similar à da Laura pode ser adotada para melhorar o relacionamento entre os pacientes e a cooperativa. Por exemplo: detectar a evolução clínica dos pacientes que usam os planos de saúde e identificar se eles estão com os exames em dia, ou seja, medicina preventiva.”

Robson Fagundes é engenheiro de software da R-Dicon, startup de Cascavel que envia exames de radiologia pela internet, o que permite entregar ao médico solicitante um resultado mais rápido e com mais riqueza de detalhes, por meio da tecnologia digital. “Todos os processos podem ser melhorados com a ajuda da Tecnologia da Informação, mas você também pode inovar mudando o jeito de fazer. Isso leva à economia de tempo, de energia e de orçamento. Nesta Hackathon, eu visualizei várias ideias que podem auxiliar a Unimed Cascavel a melhorar processos e atingir uma excelência ainda maior.”

 A IBM, empresa fundada nos Estados Unidos e que trabalha com tecnologia voltada à informática, enviou o mentor Cristian Schonmeier. “As equipes estiveram bem avançadas nesta Hackathon. Existem diversas arquiteturas de sistemas para auxiliar a cooperativa, pois a tecnologia também está a serviço da Medicina. A IBM, por exemplo, tem o Watson for Oncology, um sistema que ajuda a detectar sintomas de câncer de pele a partir de imagens”, revela o mentor.

 A maratona de inovação contou com o patrocínio do Sicoob, do Bradesco e da Elo, além da parceria e condução do Sebrae. “As empresas mundo afora já perceberam a principal vantagem das Hackathons: ao ‘abrir’ as próprias necessidades para pessoas de fora, surgem novas formas de solucionar as questões, a partir de um novo prisma. A solução vem e a empresa não precisa sobrecarregar as equipes internas”, explica o consultor credenciado do Sebrae, Adriano Spanhol.

Osvaldo César Brotto, consultor regional do Sebrae, comemorou os resultados: “No nosso entendimento, essa foi uma parceria que trouxe um valor agregado muito grande para o Sebrae. Nós atingimos totalmente os objetivos de gerar soluções para a Unimed Cascavel e isso tudo ainda pode se transformar em futuras startups. Encerramos a Hackathon muito felizes pelo engajamento, pela organização, pela seriedade e pelos resultados finais”.

Este tipo de evento é desenvolvido por empresas consideradas referência no mundo todo. O holandês Nick Bruinsmam, que mora no Brasil há cinco meses, foi um dos participantes da Hackathon da Unimed: “Eu sempre acompanho uma das minhas empresas favoritas na Holanda, que também acabou de realizar uma Hackathon. Como eu estou aqui no Brasil há cinco meses, eu não pude participar lá. Então, meus amigos brasileiros falaram da Hackathon da Unimed Cascavel. Minha namorada é médica aqui no Brasil e eu sou programador. Portanto, esse evento foi perfeito para nós.”

 

Vencedores

1º lugar: Grupo Glotic - A equipe vencedora do prêmio de R$ 5 mil desenvolveu uma solução tecnológica para ganhar agilidade e diminuir as inconveniências diante dos recursos de glosas, dentro da cooperativa de saúde.

2º lugar: Grupo West Software - O grupo que ficou com o prêmio de R$ 3 mil apresentou uma nova ferramenta para o envio de código de barras para os clientes efetuarem os pagamentos das faturas, bem como outras comodidades de processos mais ágeis para facilitar o dia a dia de quem contrata planos de saúde da Unimed Cascavel.

3º lugar: Grupo GAP - O time que ganhou o cheque de R$ 1 mil produziu um sistema para análise e aprovação das contas a pagar, estimulando a agilidade, reduzindo a burocracia e os processos manuais.

 


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