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Maio Amarelo: você conhece os efeitos que o álcool provoca no condutor?

29/05/20 às 15:05 - Escrito por Redação Tarobá News
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O Maio Amarelo Digital está chegando ao fim e pelas redes sociais, diariamente, membros dos mais diferentes órgãos de segurança e demais entidades que participam do Cotrans (Comitê Intersetorial de Trânsito)/PVT (Programa Vida no Trânsito) enfatizaram o tema deste ano “Perceba o Risco e Proteja a Vida”, visando alcançar a meta de prevenir e reduzir as mortes e as vítimas por acidentes nas vias urbanas e rodovias, além de evitar graves sequelas por eles deixadas.

Nesta sexta-feira (29), o tenente Welingthon Bastos, comandante do Pelotão de Trânsito do 6º BPM, explica os efeitos que o álcool provoca no condutor que, muitas vezes até de forma ingênua, acredita que está apto a assumir a condução de um veículo mesmo após pouca ingestão de bebida.

“O efeito que a bebida provoca varia em cada um, alterando as funções cerebrais gradualmente, desde as emoções, com mudança de humor, até à capacidade de concentração, percepção e raciocínio. Alguns podem ter sono e se perder no volante; assim como indivíduos alcoolizados têm a capacidade reduzida de percepção pelo excesso de confiança que o álcool provoca, levando a fazer coisas que numa situação normal, não fariam, como se exceder na velocidade, aumentando o risco de se envolver numa colisão”, detalha, lembrando que as alterações podem comprometer as condições de qualquer pessoa que está no trânsito, seja como condutor de moto, carro ou bicicleta, ou também na situação de pedestre.

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A quantidade e as circunstâncias do consumo determinam a duração de seus efeitos. Um motorista embriagado, por exemplo, pode ter a visão em túnel, ou seja, perde a visão periférica e não percebe obstáculos na via, como um pedestre, um ciclista se aproximando ou um veículo cruzando uma preferencial. “Além disso, a capacidade de ação e reação fica reduzida e ele não tem a mesma habilidade para desviar de outro veículo ou obstáculo, ou de pisar no freio rapidamente. Em altas doses, pode causar sonolência ou até mesmo desmaios”.

E quanto ao excesso de velocidade?

Em relação ao excesso de velocidade, o risco está diretamente associado à dificuldade de controlar o veículo se necessário acionar os freios frente a um obstáculo. O cálculo é simples: quanto maior a velocidade, maior a distância necessária para o veículo parar, aumentando a probabilidade de um acidente.

“Cálculos englobam o tempo de percepção, de reação e de parada, ou seja, um veículo trafegando a uma velocidade de 60km/h, em condições normais (pista seca), ao frear bruscamente ainda irá percorrer em média 65 metros até parar totalmente; caso ele esteja a uma velocidade de 100 km/h, essa distância aumentará para 140 metros”, explica o tenente, lembrando que em dias chuvosos a distância para parar totalmente é ainda maior.

Assessoria 

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