Trocar alimentos sólidos por líquidos: a ideia parece maluca, mas muitas pessoas decidem adotá-la para emagrecer. Seja trocando refeições por shakes, sucos de frutas e verduras ou sopas, a dieta líquida é real e bastante adotada pelas mulheres.
No entanto, as desvantagens são muitas: "além de não apresentar respaldo científico, seguir uma dieta restrita como essa pode ocasionar hipoglicemia e perda de massa muscular", aponta Andrea Pereira, médica nutróloga.
Como a dieta funciona
Programas alimentares compostos por alimentos líquidos são chamados de dieta líquida. As mais conhecidas são as baseadas em shakes e sopas que atuam como substitutos das refeições. Existe também uma variação à base de sucos de frutas e vegetais. Nesses casos, a indicação é consumir de 4 a 8 doses de suco (que podem ser industrializados ou não) pelo prazo de 3 até 7 dias.
Há ainda versões que indicam a substituição de até 4 refeições diárias, perfazendo um consumo mínimo de 800 kcal por dia, ditos suficientes para você perder de 3 kg a 5 kg em uma única semana.
Para fins médicos, a dieta líquida pode ser utilizada como uma forma de favorecer a eliminação de líquidos no corpo e em casos cirúrgicos --como nos primeiros momentos após uma cirurgia bariátrica.
A teoria por trás desse regime é que ele se fundamenta na restrição de ingestão energética, ou seja, você "come" menos do que deveria para atender às suas necessidades diárias.
Confira os possíveis efeitos colaterais:
Cólica
Náusea
Diarreia
Desidratação
Aumento ou queda de pressão
Hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue)