Comportamento

Conversa de elevador pode render boas experiências: entenda


06/06/19 às 10:53 - Escrito por Redação Tarobá News

Na vida, você é a pessoa que puxa papo no elevador e na fila do banco, ou você foge dessas situações? Por mais inofensivos que eles possam parecer, esses momentos, na verdade, são meios de criar conexões com o outro, podendo trazer ganhos para os dois lados. Mas, para isso, é preciso ir além do clássico e automático "será que vai chover hoje?", seguido de um silêncio constrangedor.

Papo informal pode se transformar em empatia e anidade

Descobrir algo sobre alguém, por mais simples que seja, já é algo que fará vocês se sentirem mais próximos. Quando não sabemos nada sobre uma pessoa, tendemos a não enxergá-la como um igual. A gente sabe que ali existe um ser humano, "mas não desenvolvemos empatia por ele".

Agora, uma vez que você se abre para a outra pessoa, mesmo que seja em um simples "bom dia", olhando para o outro, sorrindo, ouvindo de fato a voz e a resposta dele, naquele momento a pessoa se humaniza. "Você enxerga o outro demonstrando algum tipo de emoção, seja com um sorriso ou com uma cara mais fechada, de um jeito ou de outro essa pessoa sinaliza emoção, então você reconhece ela como igual", afirma Scardua. Dessa forma, abrimos espaço para empatia. Esse é o principal ganho dessa conversa informal.

Como ser intencional no "papo de elevador"?

Ao embarcar em uma "small talk", termo em inglês para esse tipo de papo de elevador, é preciso deixar de se orientar pela funcionalidade da conversa, ou seja, não pensar só no que queremos solucionar ali ou apenas cumprir um protocolo. Se nos guiarmos dessa forma, acabamos perdendo boas ocasiões para fazer contatos empáticos com o outro.

Estamos tão acostumados a informar direções, quando alguém pergunta como chegar em determinado lugar, ou a resolver problemas em geral, que não percebemos que naquele contato existe uma pessoa com um estado emocional, com inquietudes, inseguranças, assim como nós. Então, quando conseguimos nos deslocar da nossa bolha e olhar para o outro, podemos ver quem é aquela pessoa.

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