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Hipertensão nos pets: saiba os cuidados que você deve ter


02/11/22 às 16:39

A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é uma doença que pode atingir cães e gatos, e, por isso, os tutores devem ficar bastante atentos, pois, assim como para nós, seres humanos, a doença pode ser muito perigosa.


Vamos entender melhor a hipertensão arterial sistêmica

Ter pressão alta significa ter um aumento dos níveis de pressão nas artérias, como uma força que é gerada dentro dos vasos sanguíneos conforme o coração bate e, assim como recebe, envia sangue para outras partes do organismo do pet. 


Quanto maior a resistência dentro dos vasos sanguíneos, maior será a pressão arterial, e, quanto menor for a resistência, menor será a pressão arterial.


Normalmente a pressão alta costuma afetar a saúde de cães idosos, sendo os olhos, rins, cérebro e o coração os principais órgãos afetados pela doença.


O que causa a hipertensão arterial nos animais?

Ao contrário do que acontece com as pessoas, nos pets, a pressão alta costuma ser resultado de outras doenças ou disfunções do organismo. 


Nos cães, por exemplo, as maiores causas estão relacionadas à diabetes, obesidade, doença crônica renal e ao hiperadrenocorticismo – doença da supra renal. 


Nos gatos, geralmente são originadas de doença renal crônica, da cardiopatia e do hipertireoidismo.


Sinais de que o pet tem pressão alta

No dia a dia com seu o seu pet esteja atento se ele apresenta alguns dos sinais abaixo. Caso você note alguns dos sintomas, leve seu amigão imediatamente ao Médico Veterinário.


Desmaios, fraqueza e tontura

Beber água e urinar mais do que o normal

Andar em círculos

Cansaço constante

Sangramentos no nariz 

Dificuldade para respirar e tosse

Dificuldade para praticar exercícios

Tosse constante

Visão prejudicada

Ansiedade, agitação e hiperatividade

Urina com sangue (principalmente em gatos)

Alterações nos olhos, como pupila dilatada ou sangramento


Como tratar a hipertensão do seu pet?

O tratamento deve ser contínuo passando por avaliação específica a cada três meses, acrescida por avaliação sanguínea completa e exame de urina a cada seis meses.


Assim como nos humanos, a medicação, normalmente é com vasodilatadores que atuam na expansão dos vasos para suportarem maior fluxo de sangue.


Para alguns pets também é recomendado a prática de atividades físicas e alteração na alimentação, como a substituição por alimentos de qualidade, como os da linha BR4Dogs, sobretudo para pets que estejam acima do peso. 


Por fim, é importante salientar, ainda, que se os tutores seguirem as orientações do Médico Veterinário, a tendência é que a doença seja curada. Mas, por outro lado, se não for tratada de maneira adequada, seu pet poderá ficar com sequelas e ter vários órgãos afetados, como o cérebro com derrames e Acidente Vascular Cerebral – AVC, assim como agravar casos de insuficiência renal e perda de proteínas, cegueira e edema pulmonar.