De acordo com o levantamento feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) a disponibilidade de lavouras de mandioca de segundo ciclo continua baixa em todas as regiões acompanhadas.
Muitos agricultores têm postergado a comercialização das raízes mais novas (entre 10 e 13 meses), por conta da baixa produtividade agrícola, que, em alguns casos, está até 50% abaixo do esperado para o período.
Nas regiões com diminuição mais expressiva da oferta, as empresas seguem se abastecendo em áreas mais distantes e, ainda assim, não conseguem suprir sua necessidade total.
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Nesse cenário, os preços continuam em alta, e a média semanal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 1.1160,38 (R$ 2,0181 por grama de amido) de 21 a 25 de novembro, 1,4% acima da registrada no período anterior.
Atualizado (deflacionamento pelo IGP-DI), o valor médio da última semana avançou 60,8% frente ao do mesmo período do ano passado e é o maior desde novembro de 2017.