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Dólar cai para R$ 5,11 com fim do ciclo de alta dos juros no Brasil

23/09/22 às 07:36 - Escrito por Agência Brasil
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O alívio no exterior e o fim do ciclo de alta dos juros no Brasil fizeram o dólar ter forte queda e aproximar-se de R$ 5,10. A bolsa de valores teve forte alta e fechou acima dos 114 mil pontos pela primeira vez desde abril.


O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (22) vendido a R$ 5,114, com recuo de R$ 0,059 (-1,14%. A cotação chegou a passar de R$ 5,18 no fim de manhã e o início da tarde, mas caiu em meio à entrada de fluxos externos.


A moeda norte-americana está no menor valor desde o último dia 12, quando tinha fechado a R$ 5,09. A divisa acumula queda de 1,69% em agosto e 8,29% em 2022. No menor nível em 20 anos perante o dólar, o euro comercial fechou a R$ 5,032, em meio às preocupações com a guerra na Ucrânia e a alta da inflação no continente.

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No mercado de ações, o dia também foi de otimismo. Embalado pelo fim da alta de juros no Brasil, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 114.070 pontos, com alta de 1,91%. O indicador está no maior nível desde 20 de abril.


Exceto na zona do euro, o mercado financeiro internacional teve um dia de alívio após o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) elevar os juros básicos dos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual. A confirmação das previsões da maioria dos analistas reduziu as pressões sobre o dólar e fez investidores venderam a moeda para embolsarem os lucros das últimas semanas.


Os países emergentes foram beneficiados pela alta das commodities (bens primários com cotação internacional). Com o agravamento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia, o preço de diversas commodities voltou a subir nesta quinta-feira, beneficiando os exportadores de produtos primários.


No Brasil, o fim do ciclo de alta da Selic (juros básicos da economia) favoreceu a bolsa. A manutenção da taxa em 13,75% ao ano estimulou a migração de investimentos em renda fixa, com risco mais baixo, para o mercado de ações, que tem risco maior. Paralelamente, os juros altos, que continuam no maior nível desde 2017, continuam favorecendo a entrada de capitais externos, mesmo tendo parado de subir.

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