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Financiamento pela rede privada de ensino avança

20/09/19 às 08:35 - Escrito por Estadão Conteúdo
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Três em cada quatro alunos matriculados em cursos de ensino superior estão na rede privada. A expansão do setor, que ganhou fôlego a partir dos anos 2000 graças a programas como Fies e Prouni, hoje está atrelada a outra forma de financiamento: a realizada pelas próprias instituições de ensino.

Depois da readequação do Fies e da consequente redução de financiamentos por ele ofertados, a partir de 2018, entidades passaram a buscar alternativas para garantir um bom número de estudantes em suas instituições. "Pesquisas mostravam que alunos tinham receio, por exemplo, de fazer empréstimos em bancos", conta o diretor do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior de São Paulo (Semesp), Rodrigo Capelato.

As pesquisas também indicavam que alunos confiavam em alternativas criadas pelos próprios institutos. Como instituições não podem cobrar juros, as prestações são indexadas de acordo com a mensalidade da faculdade.

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Se uma mensalidade custa R$ 1 mil, por exemplo, o estudante se compromete a pagar prestações mais baratas. O desconto é cobrado depois, quando ele se forma. Mas aí, se o valor da mensalidade subiu, ele pagará o valor proporcional. Se o desconto for de 50% e mensalidades são de R$ 500, ele passa a pagar, depois de formado, metade do valor da mensalidade vigente. "Se o valor subiu para R$ 1.200, ele pagará R$ 600."

Resultado

A alternativa encontrada pelas instituições teve boa adesão. Os resultados estão estampados no Censo de Educação Superior, divulgado nesta quinta-feira, 19, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Em 2018, o equivalente a 46,8% dos alunos da rede privada de ensino superior tinham algum tipo de financiamento para pagar as mensalidades. Em 2009, o universo era bem mais acanhado: 23% dos estudantes.

Do total dos estudantes que hoje recebe financiamento, 27% recebem Fies, 19%, o Prouni, e 54%, outras formas de financiamento. Em 2018, 1,6 milhão de estudantes estava matriculado com essa forma de financiamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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