Suspeita de rubéola coloca tripulantes de transatlântico em quarentena
Suspeita de rubéola coloca tripulantes de transatlântico em quarentena
O Ministério da Saúde vai encurtar o curso preparatório voltado para médicos brasileiros formados no exterior inscritos no Mais Médicos. Numa tentativa de diminuir o vazio assistencial provocado pela saída de cubanos do programa, a pasta deve limitar o período de capacitação, hoje feito em Brasília e com 4 semanas de duração. A ideia é reduzir a carga horária na capital federal, para, assim, enviar o mais rapidamente possível os profissionais aos postos de trabalho. Não está definido ainda como essa redução será feita.
Prefeituras têm pressa para a chegada dos médicos. Cerca de 667 municípios estão há quase 3 meses sem 1.397 profissionais. "Somente no Amazonas, a estimativa é de que haja pelo menos 600 postos de atenção básica sem médicos", disse o presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira.
Ele argumenta que, na época que foi criada, a norma tinha como objetivo maior melhorar o português de profissionais estrangeiros. "Mas nesse caso estamos falando de brasileiros. A barreira do idioma não existe." O Ministério da Saúde tem avaliação semelhante e, por isso, trabalha num novo cronograma.
A portaria prevê que o curso seja dado em 160 horas, com avaliações periódicas. Somente poderiam ser encaminhados para as cidades atendidas no programa profissionais aprovados nesse curso de adaptação. "Defendemos a permanência da prova. Mas ela pode ser marcada antes das quatro semanas de curso", completou Junqueira.
Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde abriu edital voltado para brasileiros formados no exterior. Todas as vagas foram preenchidas. Com a alta adesão, a pasta acredita colocar fim a uma longa espera de prefeituras para o preenchimento de vagas abertas com a saída de Cuba do acordo de cooperação com o Brasil, em novembro. A ida dos profissionais para cidades, no entanto, não é imediata, pois há a necessidade do curso.
O Ministério da Saúde realizou uma série de etapas para o preenchimento das vagas, mas teve dificuldade de encontrar profissionais interessados em atuar sobretudo nas regiões mais distantes do País. O presidente do Conasems afirma que o problema de assistência não termina com o preenchimento desses postos. Ele conta que, antes de Cuba sair do Mais Médicos, já havia no País 1.800 postos abertos. As vagas eram de profissionais que haviam saído do programa e não foram substituídos. A promessa do Ministério da Saúde era a de que esses postos seriam substituídos num curto período de tempo, mas a prioridade seriam as vagas abertas com a saída dos cubanos.
Além dos postos que já estavam abertos, há ainda a perspectiva de que mais 900 postos sejam criados até março. São de profissionais que estavam no programa mas que completam o período de 3 anos de permanência. "Estamos preocupados, porque há uma carência ainda na assistência que precisa ser resolvida", disse Junqueira.
Suspeita de rubéola coloca tripulantes de transatlântico em quarentena
IBGE inicia teste do Censo Demográfico 2020, apesar de possível postergação
Moro autoriza emprego da Força Nacional em Rondônia por 15 dias
'Arma de fogo legal resolveria', diz Carlos Bolsonaro sobre mulher espancada