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"A Indústria Pede Passagem": falta de infraestrutura trava desenvolvimento

11/04/24 às 13:21 - Escrito por Redação Tarobá News
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A infraestrutura atrai o desenvolvimento. Mas na vida real o caminho é trilhado na contramão. A indústria chega primeiro, anda depressa e fica anos a espera do básico, itens como logística, energia elétrica, acessibilidade e conexão com a internet... Um paradoxo. Nos parques fabris se fala em indústria 5.0, bem posicionadas em automação e humanização. Mas o setor ainda perece quando o assunto é infraestrutura.


Do alto é possível enxergar crescimento. A indústria exerce papel de peso na economia. O setor emprega quase 10 milhões de (9,7 milhões) de brasileiros, é responsável por mais de 20% (20,4%) do PIB, 69%

(69,2%) das exportações e investimentos, contribui com 33% das arrecadações de tributos federais. Para cada real produzido na indústria, R$ 2,43 são gerados na economia do país. (Fonte: CNI)

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E quando se observa o grau da dificuldade os resultados parecem ainda mais surpreendentes. É fato, a infraestrutura está sempre atrasada. De norte ao sul do Brasil, toda indústria tem uma história assim para contar. Inclusive nas regiões economicamente pujantes.


Cascavel, oeste do Paraná. Localização estratégica. Ponto positivo na hora de definir um investimento. Os empresários instalaram suas indústrias às margens da BR-277, principal corredor do estado. A duplicação chegou, mas o projeto deixou de fora menos de dois quilômetros de marginal, o que deveria ser acesso hoje é obstáculo.


O que passa por aqui em cima dos caminhões integra o Produto Interno Bruto do país. Neste caso, boa parte da produção vem das empresas localizadas no entorno da rodovia. Cada uma com a sua vocação. O agro, também chamado de indústria a céu aberto... A madeireira que auxilia no desenvolvimento da construção civil. O pescado, produzido neste frigorífico que emprega centenas de trabalhadores. E os produtos gráficos que saem do interior do Paraná para todo o Brasil...


Em uma indústria são mais de 300 empregos diretos. Três turnos de produção. E o que sai de lá, abastece estoques de empresas espalhadas por todo o Brasil, movendo a economia.


Internamente, tem excelência, rigor aos padrões de qualidade e muita tecnologia. Do portão pra fora, na hora de escoar o contraste. Estrada de chão, cheia de buracos. e com chuva... O cenário fica ainda pior. O motorista fala com conhecimento de causa.


O trecho que ficou sem a construção da marginal é curto. Mas representa muito. Vários empreendimentos estão na região e ilustra mais um caso daqueles em que a infraestrutura que deveria chegar primeiro, foi ignorada e passa a ser mais um ítem na conta da iniciativa privada.


Embora sejam resposáveis por muitos empregos, a logística dificulta o acesso do trabalhador. Sem marginal, o desembarque do ônibus do transporte público é sobre a rodovia.  Acessibilidade zero. Uma das alternativas para os pedestres é a estrada de chão batido. E a segunda opção... pular o guard rail.


A falta de infraestrutura prejudica a competitividade das empresas e compromete a geração de novos empregos.

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