A Justiça decidiu, e a Itaipu Binacional cumpriu. Os trabalhadores do lado brasileiro receberam os valores referentes a férias e adiantamento do 13º de 2024, previstos em lei e acordo coletivo.
Essa foi a primeira vez que a Itaipu atrasou pagamentos aos funcionários. E não por falta de dinheiro. A questão envolve interesses comerciais distintos em relação ao preço da energia elétrica que afeta a discussão orçamentária da binacional.
Leia mais:
Carreta que levava donativos de Cascavel ao RS é apreendida com drogas escondidas em pneu
Homem é preso por tráfico de drogas após fugir da PRF em Alto Paraíso
CCI Norte promove Tarde Festiva para a comunidade idosa na segunda-feira
Concurso para procurador do Município tem prazo de inscrição prorrogado
O mesmo tratado que impedia os pagamentos aos trabalhadores, segundo a direção da empresa, também prevê a cada lado o direito de seguir a lei de seu país em caso de decisões judiciais, o que deu subsídio para que os pagamentos de funcionários ocorressem no Brasil. Essa parte foi resolvida. Mas a Itaipu segue sem ter orçamento aprovado para quitar compromissos com fornecedores e prestadores de serviços. Há uma discussão comercial intensa entre os dois lados que governam a empresa. O impasse envolve o custo da energia elétrica gerada pela usina.
A Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, aprovou como sugestão ao lado brasileiro em dezembro, a manutenção do valor cobrado ano passado para esse ano, de 16 dólares por quilowatts-horas. Já o lado paraguaio tenta aumentar o valor para 20 dólares por quilowatt-hora.