Por unanimidade, a Câmara Municipal de Londrina aprovou, em primeiro turno, o projeto de lei (PL) que estabelece procedimentos a serem adotados nos serviços públicos e nos serviços privados integrados ao SUS em casos de perda gestacional, natimorto e perda neonatal. O PL nº 42/2023, que cria o Programa de Apoio às Famílias Enlutadas leva o nome de “Brilho de Luna”.

Leia mais:

MISTÉRIO

Esquadrão antibombas explode artefato deixado na Avenida Celso Garcia

VALORIZANDO TRADIÇÕES

Apucarana participa da 2ª Exposição Riquezas do Vale do Ivaí, em Lunardelli

CONVERSÃO PROIBIDA

Motoristas ficam feridos em acidente na Rodovia Mabio Gonçalves Palhano

ESTRUTURA DANIFICADA

Pontes do Igapó II são interditadas após Defesa Civil apontar risco de acidente

Izabela Simão lembra dos momentos difíceis que passou quando perdeu seu primeiro filho, Lucas. Mas foi somente depois da perda de Luna, que ela entendeu a importância de falar sobre o assunto. “Foi um luto muito solitário. As pessoas não validam esse luto. Elas se afastam, não querem falar sobre o assunto e eu não posso esquecer desse filho”, conta a empresária.

Justamente para que as famílias tenham um atendimento humanizado por parte da equipe médica e de toda a sociedade, o projeto prevê acompanhamento psicológico e social, garantia de acomodação separada e até mesmo a decisão sobre o sepultamento. o principal objetivo é que essas famílias sejam acolhidas durante o momento do luto.

O projeto de lei, de autoria da vereadora Lenir de Assis, propõe ainda a criação da Semana de Conscientização e Apoio às Famílias Enlutadas, para trazer mais conscientização e visibilidade sobre o assunto. No momento do luto, os pais também terão direito de receber tratamento humanizado pela equipe médica. “Precisamos, ainda dentro do hospital, garantir um espaço adequado para essas mães, além de oferecer todo um acompanhamento psicossocial e o direto dessas mães se despedirem dessas crianças”, explicou a vereadora.