O Tribunal de Justiça do Paraná determinou interdição imediata de mais uma Instituição de Longa Permanência de Idosos mantida na cidade. O pedido foi Ministério Público, que sustenta que foram constatadas no local várias irregularidades de ordem sanitária, além de notícias de maus-tratos a internos.
Segundo relatos feitos à Promotoria, os idosos não estariam sendo alimentados de forma adequada nem recebendo os cuidados necessários. Também há notícias de castigos e maus-tratos e informações de que as pessoas suspeitas de maltratar os internos manteriam um grupo no aplicativo de troca de mensagens, no qual comentariam a rotina do local, inclusive os supostos abusos.
A decisão é liminar e segundo o juiz, em vistoria realizada na unidade recentemente, em outubro, a Vigilância Sanitária Municipal apontou que a ILPI apresentou irregularidades também relacionadas à prevenção do coronavírus. Não havia distanciamento entre as camas dos internos e novos idosos eram admitidos no local, vindos de outras entidades, sem adoção das medidas de isolamento recomendadas para evitar possíveis casos de contaminação. O local também mantinha um número de residentes superior à capacidade da instituição e alguns menores de 60 anos, sem qualquer justificativa, dentre outras situações.
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Na decisão, proferida nesta quinta-feira (03), o Juízo da 5ª Vara Cível da comarca impôs prazo de cinco dias para que os responsáveis pelo estabelecimento busquem as famílias dos internos e providenciem suas transferências, para residências ou outras instituições. Foi determinada multa diária de R$ 2 mil em caso de descumprimento.
Segunda interdição em uma semana
O Tribunal de Justiça do Paraná determinou interdição de uma casa de repouso na zona oeste de Londrina. Os motivos apontados foram armazenamento inadequado de alimentos, irregularidades com documentos e a quantidade de idosos maior que a capacidade permitida.
A Secretaria Municipal do Idoso foi notificada na última quarta-feira (2).