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Estudantes promovem “Abraço na escola” em protesto à privatização de colégios

01/12/22 às 13:38 - Escrito por Redação Tarobá News
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Nesta sexta-feira (2), às 12h, estudantes do Colégio Estadual Professora Olympia Morais de Tormenta, um dos escolhidos para integrar o projeto “Parceiro da Escola” em Londrina, irão promover a ação “Abraço na escola”. A atividade busca demonstrar rejeição ao programa que concede a administração de 27 escolas públicas para iniciativa privada no estado.


Segundo João Pedro Ferreira de Castro, estudante do Colégio e presidente do grêmio estudantil, a atividade é aberta a toda comunidade. "Alunos que não necessariamente estudam no Colégio, como pais, familiares ou quem talvez tenha alguma dúvida sobre a terceirização podem participar”, explicou.


Desde que o governo Ratinho Júnior (PSD) anunciou a medida, uma série de mobilizações foram convocadas por parlamentares da oposição, forças sindicais e comunidades escolares a fim de rechaçar mais esta tentativa de privatização do ensino público paranaense.

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Em Londrina, o Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) tem realizado reuniões com as equipes, estudantes e responsáveis das quatro escolas afetadas. Além do Olympia Morais de Tormenta, foram escolhidos o Colégio Estadual Professora Lúcia Barros Lisboa, Escola Estadual Rina de Francovig e Escola Estadual Roseli Piotto.


“Todo mundo que entende de educação é contrário a esse projeto. Esse tipo de projeto já aconteceu nos Estados Unidos, Suécia, Chile e outros países. Em todos eles não deu certo”, disse o presidente da APP Sindicato, Márcio Ribeiro.


A consulta pública, que decidirá se o projeto será aplicado a partir do ano letivo de 2023, acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de dezembro. Estudantes a partir de 18 anos poderão votar, já os menores de idade poderão ser representados por seus pais ou demais responsáveis.


Castro contou também que os alunos das escolas indicadas no município estão dialogando para juntos organizarem manifestações que expressem o rechaço ao projeto. “Se os alunos estão contra a terceirização é porque tem algum problema. Nós não sabemos exatamente o que está sendo passado para gente”, afirma.

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