O ofício foi encaminhado ao governo do Paraná pedindo medidas urgentes de apoio à pecuária leiteira estadual. A atividade está presente nos 399 municípios do paraná e possui uma função social e econômica de grande relevância. O estado produz 4 bilhões de litros por ano, em 57 propriedades.
O grito de socorro não é de hoje. Há pelo menos um ano e meio os produtores de leite agonizam uma das piores crises dos últimos tempos. O preço pago para quem está no início da cadeia não compensa os custos. Além disso, a importação exagerada do produto tem sido o xeque-mate. Trazer o leite de fora do país inviabilizou a a atividade. Diante do prejuízo, muitas propriedades optaram por desitir. Para conter a crise, a FAEP pede:
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• suspensão das importações do mercosul e adoção de medidas compensatórias;
• renegociação de dívidas incluindo o custeio;
• inserção permanente do leite nos programas sociais dos governos;
• ampliação da fiscalização;
• benefícios sejam repassados aos produtores, não apenas à indústria.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná diz estar atenta às dificuldades do setor. O paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil. A federação que representa os produtores se preocupa com o abandono da atividade, com a dizimação dos rebanhos, com a falência do produtor, ausência do produto no mercado e elevação do preço ao consumidor.
Quanto à renegociação de dívidas, o governo federal anunciou a renegociação de dívidas do crédito rural. Os produtores de leite estão incluídos.