A greve dos servidores dos Correios chega ao segundo dia e com adesão dobrada, de acordo com o sindicato da categoria (SINTCOM-PR). “Muitos ficaram indignados com o posicionado adotado pela empresa que quer lançar greve como falta. Isso é um ato inconstitucional”, aponta o diretor Cristian Felipe Ratz Pires. Apenas em Londrina, segundo avaliação do movimento, cerca de 200 servidores pararam por tempo indeterminado. Serviços como atendimento nas agências, tratamento de mercadorias e entregas podem ser afetados.
Durante a tarde desta quinta-feira, uma audiência está marcada no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Caso tenha conciliação entre duas partes, a oferta será homologada, mas se isso não acontecer o conflito vai para julgamento. Até uma decisão, a greve continua.
O movimento teve início nesta quarta-feira (11) após decisão em assembleia depois que as tentativas de negociação falharam. Os funcionários protestam pela reposição da inflação no salário e também contra a privatização dos Correios que já foi anunciada pelo Governo Federal. “A categoria quer impedir a redução dos salários e de benefícios”, aponta Ratz Pires.
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Outras cidades como Santo Antônio da Platina, Jacarezinho, Cornélio Procópio, Bandeirantes, Arapongas e Cambé também estão com unidades dos Correios paradas.
“Não devemos fechar centros de distribuição e bloquear saída de unidades. Mas a região norte e noroeste do Paraná, até Umuarama e Guaíra serão afetadas. Isso porque os Correios não querem prosseguir com as negociações de acordo coletivo. Nós queremos apenas a manutenção da CCT e o reajuste da inflação”, alega o dirigente.