O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou, na sexta-feira (16), Arthur Henrique Rockenbach, de 30 anos, pela morte da empresária Claudia Ferraz, de 45 anos.
De acordo com o documento assinado pelo promotor Vitor Hugo Nicastro Honesko, Arthur deve responder pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual. “O denunciado agindo dolosamente, ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta, valendo-se de violência contra a mulher e com inequívoca intenção de matar, efetuou diversos golpes de arma branca (faca), nas regiões da face e do pescoço da vítima”, justifica a denúncia.
Leia mais:
Arapongas amplia vacinação contra a gripe para população acima de seis meses
Prédio de antiga estação ferroviária passa por limpeza e reforma em Arapongas
Jovem de 17 anos é assediada em ponto de ônibus ao sair do trabalho na zona leste
Homem preso após matar adolescente e ferir 4 pessoas com espada é de Astorga
O crime ocorreu na noite do último dia 7 para o dia 8 de fevereiro, na casa onde o casal morava. Arthur foi preso em flagrante a assumiu ter matado Claudia após uma discussão, enquanto os dois tomavam vinho.
O Ministério Público aponta ainda que o crime foi praticado por motivo torpe, tendo em vista o ciúme que o companheiro nutria pela vítima. Ele também teria se aproveitado da reduzida capacidade de resistência de Claudia, após ela ter ingerido bebida alcoólica.
O documento explica também como foi a dinâmica após o denunciado constatar que a empresária estava morta. “Arthur agrupou diversas peças de roupa ao redor da cama onde se encontrava a vítima e despejou líquido inflamável pelo quarto, com o objetivo de causar incêndio destinado a destruir provas que seriam posteriormente utilizadas em futuro processo penal. O delito apenas não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do denunciado, vez que uma equipe da Polícia Militar chegou ao local, o que impediu que Arthur ateasse fogo na residência.”