A Companhia Municipal de Habitação de Londrina (Cohab) realizou, nesta quinta-feira (07), um mutirão de cadastramento das famílias da ocupação do Residencial Flores do Campo. O objetivo é o levantar o número de moradores para benefícios em projetos futuros.
A ação trouxe esperança aos moradores do Flores do Campo, e reacendeu o sonho da casa própria e de uma vida digna para os filhos.
Com o cadastramento feito durante o mutirão, a Cohab quer fazer um levantando do número exato de moradores, para que eles possam ser beneficiados com habitações que serão construídas em projetos futuros.
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As famílias entram em uma fila de espera. Mulheres com filhos pequenos, idosos e deficientes têm prioridade.
De acordo com o Bruno Ubiratan, presidente da Cohab, “é preciso, primeiro, entender a situação dramática das famílias do Flores do Campo, principalmente em dias de chuva, com obras inacabadas, sem saneamento básico, de esgoto, com ligações clandestinas de água”.
O Residencial Flores do Campo, projetado para ter 1.218 unidades, construídas com recursos federais, teve as obras paralisadas entre 2014 e 2015. Em 2016 a obra inacabada foi invadida por centenas de pessoas.
A estimativa é de que aproximadamente 300 famílias estejam ocupando o Residencial. São pessoas de básica renda. A maioria recebe benefícios sociais como o Bolsa Família; metade são venezuelanos, que se refugiaram no local. Eles também têm direitos aos benefícios do governo e programas habitacionais, desde que estejam com a documentação regularizada no país.
Atualmente, a reconstrução do Residencial Flores do Campo não pode ser feita, porque ele não se encaixa mais ao faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida, por não atender requisitos básicos, como possuir escola e posto de saúde.
A estrutura também está deteriorada. Muitos imóveis oferecem risco e teriam que ser demolidos. A Cohab quer fazer a retirada das famílias e busca uma solução para o espaço com o Governo Federal.
“Nós precisamos realmente organizar isso tudo, entender o que está acontecendo, para depois levá-las, transferir, ou regularizá-las em uma área, dar uma outra qualidade, uma outra moradia para elas. É isso que nós estamos trabalhando intensamente” explica Bruno Ubiratan.