Com os dados do último boletim da dengue no Paraná, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, que contabilizou 22.222 casos confirmados da doença, pesquisador aponta que o calor e as chuvas constantes facilitaram a proliferação, mas a falta de cuidado com o quintal e o descarte irregular de materiais recicláveis contribuem para a reprodução do mosquito.
Segundo João Zequi, é necessária a mudança urgente de comportamento em toda a sociedade e que qualquer lugar pode ser um criadouro do mosquito. “Qualquer lugar que tenha sombra e água parada, lá existe o aedes aegypti. Na vida moderna, todo lugar pode ser um criadouro. Hoje os mosquitos estão mais resistentes aos inseticidas. Não vai depender só do pesquisador, do prefeito, do governo. Depende do cidadão e de toda comunidade envolvida”, afirmou.
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No atual período epidemiológico, que para o estado começou em julho do ano passado, o Paraná contabiliza 113.194 casos confirmados e 60 óbitos.
As regionais de saúde com mais casos confirmados são de Apucarana com 19.664 casos; Cascavel (15.238); Francisco Beltrão (11.440); Londrina (10.501) e Maringá (9.258).
Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (12.819) e Londrina (8.055). 11 mortes foram registradas no informe, de pessoas entre 14 e 89 anos. Quatro dessas mortes foram registradas na regional de Londrina.