Um Estado despreparado para o que viria pela frente. Os contratos de concessão do pedágio do Paraná duraram praticamente duas décadas e meia, com data para terminar. Mesmo com prazo, o governo foi negligente com o planejamento.
A nova concessão não tem data prevista para acontecer. Estado e Governo Federal não dispõe de logística suficiente para dar a devida manutenção e aporte em obras. E algumas praças vivem o abandono.
A pergunta é: Qual o tamanho do prejuízo? Em Cascavel todas as cabines, além de arrombadas foram destruídas. A construção de cada praça foi paga com o dinheiro deixado durante 24 anos de contrato. E ao ver patrimônio público assim, a sensação é de que o dinheiro foi desperdiçado.
Leia mais:
Filho entrega carro do pai para pagar dívida a traficantes na zona leste de Londrina
Batida entre caminhões resulta em incêndio na BR-376 em Imbaú
Pescador encontra corpo que pode ser de adolescente desaparecida em Porecatu
Criança fica ferida após derrubar chaleira de água nas pernas no bairro Claudete
Fios de cobre foram furtados. A rede elétrica já não existe mais. Encontramos equipamentos e componentes eletrônicos depredados, cacos de vidro por todos os lados. A placa até sugere que denúncias de vandalismos sejam feitas à PRF. Mas pelo visto a informação não chegou ou conter é missão impossível.
O Grupo Tarobá de Comunicação entrou em contato com o DNIT, que desde o fim dos contratos de pedágio, é responsável pelo trecho. O departamento informou que não pode investir em imóvel não operacional. O DNIT informou ainda que a ANTT está testando um pedágio sem praça de pedágio, ou seja a cobrança eletrônica, que prevê a substituição das praças físicas por pórticos de pedágio eletrônico, o que seria uma solução definitiva para a situação do vandalismo.
Lembrando que ainda não há previsão para que seja realizado o leilão da nova concessão das rodovias do Paraná, assim não há prazo para que esse problema das praças abandonadas e vandalizadas seja resolvido.