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Primeiro biodigestor de Foz do Iguaçu entra em operação em Cmei

29/11/22 às 15:30 - Escrito por Assessoria
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Os resíduos orgânicos produzidos no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Profª Nídia Benitez, na Vila Solidária, passaram a ter um destino ecologicamente correto com o funcionamento do primeiro biodigestor instalado pela Prefeitura de Foz do Iguaçu. Através do equipamento, o lixo orgânico é transformado em gás de cozinha para a produção da merenda e biofertilizante, para adubar a horta da unidade escolar. 


A instalação ocorreu há cerca de 20 dias e nesta terça-feira (29) o funcionamento foi acompanhado pelo prefeito Chico Brasileiro, secretários, vereadores, professores e alunos do Cmei. Este é o primeiro de 100 equipamentos que serão instalados pelo município até junho de 2023, gerando sustentabilidade e economia aos cofres públicos. 


“Quando pensamos no amanhã das crianças, precisamos pensar na destinação correta dos materiais orgânicos e recicláveis. É através de processos como este que vamos garantir um futuro melhor para todos. Cuidar da natureza, do meio ambiente, da destinação dos resíduos, é cuidar da vida”, disse o prefeito aos alunos. 

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Ainda neste ano, serão 30 biodigestores em operação em 10 escolas, 10 Cmeis, 6 nas Unidades de Valorização de Recicláveis (UBR), 2 na comunidade do Bubas, 1 no Centro de Educação Ambiental (CEAI) e 1 no Banco de Alimentos.


Funcionamento


Conforme explicou a secretária de Meio Ambiente, Ângela Meira, o biodigestor é capaz de receber até 10 kg de resíduos orgânicos por dia, como cascas, sementes e restos de alimentos em geral. “Esse material será decomposto com as bactérias e a falta de oxigênio e se transformará em biofertilizante, que pode ser utilizado na horta e também doado à comunidade. O gás de cozinha, canalizado até 40 metros para um fogão, gera uma economia de três a quatro botijões por mês para esse Cmei”, disse. Segundo ela, o equipamento é capaz de produzir até 10 litros de fertilizante líquido por mês, podendo ser utilizado a qualquer momento pela instituição de ensino. 


“Além disso tudo, esse resíduo deixa de ir para o aterro sanitário e o município deixa de pagar as toneladas coletadas, transportadas e aterradas, gerando economia social e ambiental”, citou a secretária. 


Sustentabilidade


A coordenadora do Programa de Gestão de Resíduos, Rosani Borba, explica que quase a metade dos materiais que seguem para o aterro sanitário poderiam ser reaproveitados. “Nossa preocupação é fazer a gestão correta de todos os resíduos, e quase 70% dos orgânicos são constituídos por água, podendo ser 100% transformados em energia ou adubo. Dessa forma estamos tratando da destinação, produzindo economia, gerando energia e ainda trabalhando a educação ambiental”, disse.


A diretora do Cmei Nídia Benitez, Daniele Melo, afirma que o sistema vem agregar no trabalho pedagógico. “Há dois anos estamos trabalhando com os alunos a separação dos materiais e a destinação correta dos resíduos. O equipamento vem somar com as atividades desenvolvidas em sala”, comentou. 

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