O Governo do Estado ainda não deu nenhuma resposta se Londrina permanece ou se sairá da quarentena imposta por decreto. Segundo a determinação, os 14 dias de suspensão de atividades econômicas não essenciais, entre outras medidas, termina nesta terça-feira (14)

A Prefeitura deu início a quarentena no dia 6 de julho após tentar negociação com o Secretário de Saúde Beto Preto.  Entidades também tentaram na Justiça que a decisão do fechamento ou não, passasse para as mãos do executivo municipal, mas sem sucesso.

Segundo o presidente do Sincoval, Sindicato do Comércio Varejista de Londrina, Ovhanes Gava, a expectativa para retomar as atividades nesta terça ainda é grande, mas não há nada de concreto por parte do Governo do Estado. “Tivemos muitas conversas com o vice-governador do Estado, Darci Piana, e o próprio município também, a previsão é que flexibilize. Não libere de modo geral, mas que exista uma flexibilização, já que o governo ado estado está avaliando os números de Londrina”, aponta.

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O aumento do número de casos de Covid-19 e de mortes pela doença foi um dos pontos alegados pelo Governo do Estado para a implantação do decreto.  Os mesmos números também tem sido usados pelas entidades comerciais para justificar a abertura e a flexibilização.  Londrina chegou nesta segunda-feira (13) a 95 mortes e a 1926 casos confirmados do novo coronavírus. Ovhanes acredita que Belinati, sendo médico, está monitorando a situação da saúde pública.

Durante o período de quarentena, o presidente da entidade reconhece que houve descumprimento da determinação por parte de uma parte dos comerciantes. “O Sincoval não pactua com essa prática, mas entendemos a angústia dos comerciantes”.

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, não houve resposta por parte do Governo do Estado se Londrina poderá sair da quarentena. A Acil não respondeu.

Mais um pedido
Na última sexta-feira (10), o prefeito conversou com governador Ratinho Junior e fez um novo pedido para que Londrina seja retirada da quarentena, caso não seja possível, que ao menos o governo do Estado não prolongue as medidas restritivas para além de terça-feira.

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