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Diretores e presidente de sindicato são presos em Londrina

06/10/22 às 08:48 - Escrito por Redação Tarobá News
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Três pessoas foram presas temporariamente em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta quinta-feira (6), em Londrina. A ação tem como alvo o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança, Vigilância, Serviços Orgânicos e Similares de Londrina e Região, que é localizado na Avenida Rio de Janeiro. 


Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), foram presos temporariamente o presidente, o tesoureiro e o secretário do sindicato. Além das prisões também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Londrina, Cambé e Sertanópolis, onde ficam as residências e endereços profissionais dos alvos.


O objetivo dos mandados judiciais é identificar, em computadores ou documentos dos envolvidos, possíveis laranjas que os ajudavam nos crimes. “Já temos algumas pessoas que teriam dado o nome para eles adquirirem os bens, mas as investigações e análise do que foi apreendido irão confirmar ou não a participação desses laranjas”, disse Jorge Barreto, coordenador do Gaeco.

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A ação recebeu o nome de Sangria, porque apura possíveis desvios de recursos do sindicato. As investigações começaram em agosto de 2020 e apura a prática de crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, que é o crime praticado por funcionário público que, em razão do cargo, se apropria ou desvia o bem em benefício próprio ou de terceiro. Há a suspeita de que os crimes tenham sido praticados por três integrantes da cúpula diretiva da entidade sindical.


O Gaeco detalhou que a partir da quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados e do sindicato, ação obtida com autorização da justiça, foram identificados centenas de saques fracionados e em espécie, pagamentos de contas pessoais dos dirigentes com valores oriundos dos cofres do sindicato, além de outras movimentações bancárias atípicas, que indicam possíveis desvios de recursos para atender interesses particulares.


As ordens judiciais foram autorizadas pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Londrina, que também determinou o sequestro de bens imóveis, veículos, valores e ativos financeiros dos investigados até o limite de R$ 6.279.561,68. O MP-PR afirma que esse valor é o total do prejuízo causado aos cofres do sindicato.


A produção do Grupo Tarobá de Comunicação entrou em contato com o sindicato, que preferiu não se manifestar.

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