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Trabalhadores de terceirizada da Educação alegam descontos indevidos em salários

05/01/24 às 19:07 - Escrito por Redação Tarobá News
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Pelo menos 400 trabalhadores terceirizados que prestam serviço para escolas estaduais de Cambé e Londrina, estariam tendo problemas com descontos injustificados nos salários. Na manhã desta sexta-feira (5) eles protestaram contra a empresa e reclamaram ainda de não ter acesso aos comprovantes de pagamento.

 

A Gislaine de Souza conta que recentemente precisou pegar atestado para cuidar da saúde e os dias foram descontados pela empresa. Além disso, foram contabilizados outros descontos. No final, ela recebeu R$ 357. “Isso não é justo, entendeu? E outra coisa, é cláusula em cima de cláusula. O meu passe não veio certo. A gente liga aqui, eles dizem que não sabem. Aí eu pergunto lá no colégio, dizem que também não sabem. Então, quem sabe? Quem que pode dar essa resposta pra gente?” disse a trabalhadora.

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Segundo as funcionárias, elas só têm acesso aos holerites após muita cobrança. Sem o comprovante de pagamento não conseguem saber se estão recebendo corretamente ou não. Reclamam também que a folha de pagamento estaria vindo com erros, recebendo férias em época de recesso. “Eles simplesmente mandaram um ofício para a gente. Eles estão falando assim, olha, férias no período de recesso, sendo que isso na lei é errado, não existe férias em período de recesso. Recesso é recesso e férias são férias”, declarou a auxiliar administrativo, Kellen Steffan.

 

Segundo a Lohayne, que trabalha na terceirizada há três anos, a situação se arrasta desde quando ela iniciou na empresa. “Desde o início que eu levo desconto como atestado.”

 

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação disse que a responsabilidade pelos terceirizados recai, integralmente, sobre a empresa contratante, abrangendo aspectos como agenda, carga horária, pagamento e férias. A pasta orienta os colaboradores afetados, a comunicarem os Núcleos Regionais de Educação sobre questões relacionadas à falta de pagamento, desconto de atestado médico ou demais irregularidades.  A secretaria disse ainda que o órgão público, por sua vez, mantém a supervisão e fiscalização, garantindo que as condições acordadas sejam cumpridas.

 

 

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