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UNILA é a instituição brasileira de ensino superior que mais atrai estudantes estrangeiros

24/05/22 às 10:43 - Escrito por Redação Tarobá News
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Dados do Censo da Educação Superior de 2020 mostram a evolução do número de matrículas de estudantes estrangeiros no Brasil. Os números apontam que a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) se mantém em primeiro lugar como a instituição (entre públicas e privadas) que mais atrai estudantes não brasileiros. A Universidade, localizada em Foz do Iguaçu (PR) tinha, em 2020 quando foi realizado a última pesquisa do Censo, 1.565 alunos estrangeiros matriculados. Atualmente, são 2.019 discentes internacionais, de 37 nacionalidades.

O reitor da UNILA, Gleisson Brito, destaca a relevância desse dado, porque mostra a consolidação da UNILA não só na região da Tríplice Fronteira, mas em toda a América Latina. “Essa é uma demonstração da percepção que a sociedade latino-americana tem da relevância desta Universidade, que continua atraindo, cada vez mais, alunos para os seus cursos”, afirma. E reforça, também, o avanço da UNILA em relação ao objetivo expresso na sua lei de criação, que diz respeito à responsabilidade do Brasil de buscar a integração com os países latino-americanos por meio da educação, da cultura e da ciência.

A UNILA vem seguida pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), e ambas apresentam propostas de integração como missão institucional. De acordo com a origem dos estudantes estrangeiros matriculados em cursos superiores no Brasil, 50,8% vêm de países do continente americano. Em relação aos países latino-americanos, as maiores demandas de vagas em cursos de graduação no país provêm do Paraguai, Bolívia, Argentina, Peru, Haiti, Colômbia, Venezuela, Uruguai e Chile, nessa ordem.

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Esses números, quando relacionados ao Relatório de Gestão de 2020 da UNILA, revelam que, do total de estudantes estrangeiros matriculados em instituições brasileiras, a UNILA absorve 44% do total de estudantes provenientes da Colômbia, 35% do Paraguai, 15% do Peru, 15% do Haiti e 15% do Chile. Isso mostra que o projeto de integração regional por meio do ensino vem se consolidando como diferencial da UNILA para os estudantes de demais países da América Latina.

“Por isso recebemos com muita alegria e satisfação a informação da classificação da UNILA nesse ranking, que na realidade demonstra o espírito da comunidade institucional da Universidade: uma comunidade ativa, vibrante, que faz deste aqui um espaço de integração, de diversidade, de produção de saberes e que acolhe, agrega e enriquece esse nosso projeto”, afirma Gleisson.

Estudantes de 37 nacionalidades

Os dados do Censo Nacional da Educação são referentes ao ano de 2020. Atualmente, a instituição conta com alunos de graduação oriundos de 37 nacionalidades, reforçando o poder de atração da UNILA entre estudantes internacionais no Brasil. Além de processos seletivos exclusivos para estudantes estrangeiros, a instituição conta também com processos seletivos para estudantes indígenas e para refugiados e portadores de visto humanitário em território brasileiro.

Todos esses processos seletivos realizados para ingresso em 2022 atraíram a atenção de 2.354 candidatos provenientes de 26 países, sendo esse considerado o maior número de inscrições de estudantes internacionais de todos os anos. As principais origens desses jovens são de países como Haiti, Paraguai, Colômbia, Peru e Venezuela. O Processo Seletivo para Indígenas registrou 359 inscrições do Brasil e outros sete países da América Latina. Já o Processo Seletivo de Refugiados e Portadores de Visto Humanitário recebeu 60 inscrições, com candidatos também de países mais distantes, como Angola, República Democrática do Congo e China.

O Censo da Educação Superior é realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e constitui-se importante instrumento de obtenção de dados para a geração de informações que subsidiam a formulação, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas, além de ser elemento importante para a elaboração de estudos e pesquisas sobre o setor.

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