Estrondos misteriosos voltaram a assustar moradores da zona leste de Londrina desde ontem. Segundo relato de moradores,  foram de 2 a 3 estrondos mais fortes entre às 15h e 16h. Nesse horário,  já tinha parado de chover, tinha sol e o tempo estava firme.

Outras regiões também sentiram os sons, que não foram identificados pelos  equipamentos instalados na cidade e interligados ao Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo. O sistema foi configurado para apontar movimentações de rochas e no subsolo.

“Essa investigação é feita no detalhe da própria máquina, embora o que as pessoas relatam, o horário é muito importante para nós. Pode não estar ligado ao solo e subsolo e sim à parte atmosférica, ou seja, o ar”, explica o chefe do departamento de Geologia da UEL, José Paulo Pinese.

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O que se sabe é que não há relação com a movimentação de rochas, registrada entre 2015 e 2016.

A investigação está sendo feita pelo recém criado Departamento de Geologia e Geomática da UEL junto com o Centro de Sismologia da USP.

No entanto, como não é um evento já catalogado, será preciso fazer uma análise manual dos registros. São até 500 eventos por segundo.

“Um avião passando tem um padrão, uma digital, e a máquina já reconhece isso. O que aconteceu nesse estrondo, ela não reconheceu nessa atmosfera. Então não temos clareza da fonte geradora. Uma avaliação manual, vai em busca desse padrão ou dessa digital para esclarecimentos do barulho”, ressalta Pinese.